A expectativa de uma retomada econômica significativa ganha força com a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (FAFEN-PR) em Araucária. O Sindiquímica-PR estima que a reativação da fábrica, prevista para o primeiro semestre de 2024, resultará na geração de cerca de 5 mil vagas de emprego diretos e indiretos, representando uma injeção de otimismo na economia local.
O processo de reativação da FAFEN-PR foi discutido em uma reunião realizada em 6 de fevereiro, envolvendo a deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT), representantes da unidade e sindicatos. A expectativa é que a reabertura beneficie o setor agropecuário, reduzindo a dependência de produtos importados da Europa e Ásia. Além disso, a medida busca amenizar os impactos nos preços provocados pela instabilidade decorrente da guerra entre Rússia e Ucrânia.
A iniciativa de reativação conta com o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas necessita da aprovação final da diretoria executiva da empresa. Desde 2020, sob a gestão do governo Bolsonaro, a unidade não havia recebido investimentos. Contudo, com um aporte significativo de cerca de R$ 800 milhões, agora planeja reiniciar suas operações.
“A FAFEN-PR foi hibernada de forma criminosa, paralisando um setor importante da nossa indústria. A reabertura é importante pelos empregos gerados, pela competividade do nosso estado e pela necessidade de produzir fertilizantes e mover o setor agrícola”, disse a deputada Ana Júlia, na reunião, completando: “não podemos desperdiçar toda essa estrutura. A reabertura vai aquecer a economia e gerar empregos e renda”.
Além de impulsionar o emprego e fortalecer a agricultura local, a reabertura da FAFEN-PR tem o potencial de estimular o desenvolvimento da região de Araucária e da Região Metropolitana de Curitiba (RMS) em pesquisa e inovação. Parlamentares e lideranças discutem a possibilidade de instalar um campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) na área, oferecendo cursos alinhados com a cadeia produtiva local.
Dos 5 mil empregos previstos, mil serão diretos, com uma prioridade especial para os trabalhadores demitidos em 2020, conforme destacado pelo Sindiquímica-PR. Essa decisão, baseada em necessidades sociais e técnicas, reconhece o conhecimento prévio desses profissionais sobre o funcionamento da fábrica e sua experiência.
“A interrupção das atividades da unidade e a demissão de mil funcionários, causando problemas a tantas famílias, é um absurdo que precisamos corrigir”, salienta Ana Júlia. “A reabertura atende uma questão social, que é o emprego, sendo estratégica para desenvolvimento de um polo petroquímico no Paraná e fundamental para uma agricultura com qualidade no país”, completa o diretor do Sindipetro, Ricardo Marinho.
A reativação da FAFEN-PR não apenas promete impulsionar o crescimento da cadeia produtiva, mas também resgatar diversas empresas na região que estavam aguardando o retorno das atividades. Utilizando a REPAR como matéria-prima, a FAFEN-PR destaca seu compromisso com a sustentabilidade, buscando reduzir as emissões de gases poluentes, principalmente pela produção de Arla 32. Além disso, há planos para a fabricação de fertilizantes a partir de plástico reciclado, evidenciando um olhar atento para práticas ambientais mais responsáveis.
A FAFEN-PR (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná), foi uma unidade industrial localizada no estado do Paraná, Brasil. Operada pela Petrobras, a FAFEN-PR tinha como principal atividade a produção de fertilizantes nitrogenados, como ureia e amônia, que são insumos fundamentais para a agricultura.
A unidade desempenhava um papel crucial no fornecimento desses produtos para o mercado brasileiro, contribuindo para a fertilização de culturas e o aumento da produtividade agrícola. Além disso, a FAFEN-PR também tinha impacto econômico significativo na região, gerando empregos diretos e indiretos e impulsionando a economia local.
No entanto, em meio a mudanças estratégicas e reestruturações da Petrobras, a empresa anunciou em 2020, o plano de desinvestimento em diversas unidades, incluindo a FAFEN-PR.
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