Os preços do petróleo continuam em ascensão, registrando outra sessão de ganhos na sexta-feira, 15 de setembro. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro subiu para US$ 93,93, marcando um aumento de 0,24%. Mais cedo, o preço se aproximou da marca simbólica de US$ 95, atingindo a impressionante marca de US$ 94,63. Enquanto isso, o preço do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro subiu 0,67%, chegando a US$ 90,77.
O avanço constante do preço do petróleo é influenciado por uma oferta insuficiente e notícias positivas sobre a demanda em grandes economias como a China e os Estados Unidos. Desde o final de agosto, o WTI registrou 13 sessões positivas em 16 dias de negociação, com um aumento de preço notável de 15%.
Na China, indicadores econômicos surpreenderam positivamente em agosto, com a produção industrial e as vendas no varejo superando as expectativas. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Banco Central americano) indicou um aumento de 0,4% na produção industrial em agosto em relação ao mês anterior, superando as previsões dos economistas, que esperavam um aumento de apenas 0,1%.
A extensão dos cortes na produção da commodity pela Arábia Saudita e pela Rússia tem apoiado as expectativas de restrição na oferta global de petróleo. Esses cortes voluntários pretendem evitar quedas acentuadas nos preços internacionais do combustível fóssil e têm contribuído para o aumento dos preços do petróleo.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro está se aproximando da marca dos US$ 95, atingindo US$ 94,63 durante as negociações recentes. Esses preços não eram vistos desde novembro de 2022.
Craig Erlam, analista da Oanda, observa que a commodity valorizou cerca de 15% nas últimas semanas e prevê que o petróleo poderá atingir a marca de US$ 100 por barril em breve. Ele destaca que os cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), juntamente com as restrições voluntárias de oferta da Arábia Saudita e da Rússia, criaram um mercado muito apertado.
Apesar do rally contínuo do petróleo Brent, existem desafios e riscos no horizonte. O mercado tem sido afetado por preocupações sobre a trajetória das taxas de juros nas principais economias do mundo. Um custo mais elevado do barril de petróleo e seus derivados pode pressionar a inflação e levar os bancos centrais a aumentarem as taxas de juros.
O aumento do número de poços e plataformas de óleo em atividade nos Estados Unidos, atualmente em 515, de acordo com dados semanais da Baker Hughes, adiciona uma variável às perspectivas do mercado da commodity.
A recuperação da economia chinesa tem sido um fator positivo para a demanda global de óleo. Os dados melhores do que o esperado na indústria e no varejo da China são sinais de impulso para a segunda maior economia do mundo.
A alta no preço da commodity pode desacelerar a queda da inflação global, mas analistas acreditam que isso não deve afetar significativamente o momento em que os bancos centrais adotarão uma postura de corte nas taxas de juros, a menos que os preços do petróleo subam substancialmente ainda mais ou ocorram choques de custos mais amplos e significativos.
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