A operadora de plataforma offshore japonesa MODEC informou nesta terça-feira que as rachaduras no casco do FPSO Cidade do Rio de Janeiro estão vazando uma quantidade limitada de óleo residual na água. O navio foi evacuado como medida de precaução.
A MODEC informou ao operador de campo a Petrobras sobre o problema na sexta-feira e, no final de semana, cerca de 1,2 metros cúbicos de óleo vazaram das rachaduras. Essa poluição foi recuperada com sucesso, segundo a MODEC.
Todos os tripulantes foram desembarcados do navio aos sábados, domingos e segundas como medida de precaução, e chegaram a salvo em terra firme, disse a firma.
Na segunda-feira, um sobrevoo detectou mais petróleo na água em um valor estimado em cerca de 6,6 metros cúbicos. Sete navios de recuperação e dispersão de petróleo estão agora em cena para lidar com a poluição, juntamente com quatro embarcações de apoio e um helicóptero para vigilância aérea.
Um “aumento na extensão das rachaduras” foi observado desde que foram observados pela primeira vez, segundo a MODEC. No entanto, diz que o navio ainda é estável e seguro.
O FPSO Cidade do Rio de Janeiro está fora de produção desde o ano passado, e a MODEC disse que atualmente está em “procedimento de partida”. Em janeiro, um derramamento de óleo de 1.300 galões do navio criou uma mancha estimada em 20 nm de comprimento por 60 pés de largura.
O FPSO é uma das muitas instalações de produção offshore que a Petrobras está desativando em campos de petróleo em maturação. A Petrobras pretende remover a Cidade do Rio de Janeiro e mais um antigo FPSO da região da Bacia de Campos até o final do próximo ano, além de quatro plataformas fixas obsoletas, informou o gerente de descomissionamento Eduardo Zacaron à mídia na segunda-feira.