Foto: Toninho Ruiz (Retiradas no site da Rota Bioceânica)
A III Expedição da Rota de Integração Latino-Americana (RILA), iniciada na última sexta-feira, 24, trouxe destaque para a potencial transformação econômica de Mato Grosso do Sul com a Rota Bioceânica. O deputado federal Beto Pereira ressaltou durante o evento que esse projeto promete encurtar distâncias e reduzir custos de transporte. O empreendimento, organizado pelo SetLog com apoio do Governo do Estado, inclui a construção da Ponte Internacional Bioceânica, que conectará Porto Murtinho ao Paraguai. Com 40% das obras concluídas e previsão de entrega até 2025, a ponte promete fortalecer as relações comerciais, turísticas e sociais entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Iniciada na última semana, a III Expedição da Rota de Integração Latino-Americana (RILA) retomou algumas discussões sobre a Rota Bioceânica e seu impacto potencial na economia do Estado de Mato Grosso do Sul. O deputado federal Beto Pereira, presente no evento, compartilhou suas perspectivas sobre como esse projeto pode transformar a região. Beto Pereira acredita firmemente que a Rota Bioceânica será um impulsionador para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul.
O projeto, que percorre um trajeto de 2,5 mil km, conectando Porto Murtinho aos portos do Chile, promete encurtar distâncias e reduzir os custos de transporte para produtos sul-mato-grossenses destinados à exportação. A jornada de integração está sendo organizada pelo SetLog (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul) com o apoio do Governo do Estado e percorre o Corredor Bioceânico.
Essa estrada liga o oceano Atlântico aos portos de Antofagasta e Iquique no Chile, se tornando uma ponte econômica entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Um dos pontos mais importantes destacados por Beto Pereira é a capacidade da Rota Bioceânica deve reduzir significativamente o tempo nas exportações do Brasil para a Ásia. O especialista estima que essa rota possa encurtar em até duas semanas o processo de transporte, proporcionando uma vantagem competitiva crucial para os produtos brasileiros.
Beto Pereira enfatiza que a Rota Bioceânica não apenas beneficiará a economia local, mas também posicionará Mato Grosso do Sul no epicentro do desenvolvimento latino-americano. Segundo ele, o Estado se tornará um ponto de integração essencial na região, unindo o Brasil aos demais países sul-americanos. A III Expedição da RILA iniciou sua jornada em Campo Grande, percorrendo locais estratégicos como Porto Murtinho e Camelo Peralta.
O trajeto incluiu passagens pelo Chaco Paraguaio até Loma Plata, atravessando Mariscal Estigarribia, Poso Honda, e chegando a Tartagal, na Argentina. Seu próximo destino será San Salvador de Jujuy até Iquique, no Chile. Ainda durante a expedição nesta semana, Beto e os participantes visitaram as obras da Ponte Internacional Bioceânica, que conectará Porto Murtinho ao distrito paraguaio Carmelo Peralta.
Com 40% das obras concluídas, o projeto está previsto para ser entregue até o final de 2025, sendo uma obra conjunta entre Brasil e Paraguai. Com 130 metros de altura, equivalente a um prédio de 40 andares, e uma extensão de 1.294 metros, o projeto representa não apenas um feito arquitetônico, mas também um marco econômico para a região. Beto Pereira destacou durante a visita o potencial transformador da Rota Bioceânica para a exportação dos produtos sul-mato-grossenses.
Conforme ele afirmou, ao proporcionar um novo caminho via Oceano Pacífico, a rota não apenas encurta distâncias, mas também reduz os custos de transporte, abrindo oportunidades para a integração comercial, turística e social entre os países sul-americanos. Agora, os próximos passos para o desenvolvimento do projeto Rota Bioceânica ditarão o futuro do setor de transporte no Mato Grosso do Sul.
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