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Projeto AUKUS: Reino Unido assina contratos bilionários para revolucionar sua frota submarina

O investimento do Reino Unido no projeto AUKUS reflete seu compromisso em modernizar as forças armadas e manter sua influência internacional. 

by Andriely Medeiros
O investimento do Reino Unido no projeto AUKUS reflete seu compromisso em modernizar as forças armadas e manter sua influência internacional. 

O Reino Unido está avançando fortemente na modernização de sua frota submarina ao assinar contratos avaliados em US$ 4,9 bilhões com três empreiteiros britânicos. Os contratos são para o ambicioso projeto de submarino AUKUS, uma colaboração internacional com os Estados Unidos e a Austrália. Este projeto visa criar submarinos de ataque com propulsão nuclear de última geração, cuja tecnologia incorporará avanços de todas as três nações envolvidas. A expectativa é que esses submarinos sejam os mais avançados e poderosos atualmente em operação pela Marinha Real, reforçando a posição do Reino Unido na arena internacional.

Reino Unido assina novos contratos para projeto de submarino

O Reino Unido fez um movimento significativo na arena militar ao conceder contratos avaliados em impressionantes US$4,9 bilhões para impulsionar o projeto e a fabricação de submarinos de ataque com tecnologia de propulsão nuclear SSN AUKUS. Essa iniciativa é um marco importante na busca do Reino Unido por reforçar sua capacidade naval e solidificar sua posição na comunidade internacional. 

Assim, a nação não poupou esforços ao conceder contratos de cinco anos de Projeto Detalhado e Long Leads (D2L2) a três gigantes da indústria britânica: BAE Systems, Babcock e Rolls Royce. O projeto AUKUS é uma colaboração entre o Reino Unido, os Estados Unidos e a Austrália, destinada a criar submarinos de ataque de última geração. A sigla AUKUS é uma combinação das iniciais desses três países, simbolizando a união de esforços para alcançar avanços tecnológicos e militares.

Após a assinatura dos novos contratos, o Ministério da Defesa do Reino Unido expressou sua visão de que esses submarinos de última geração serão os “maiores, mais avançados e mais poderosos submarinos de ataque já operados pela Marinha Real.” A construção está prevista para começar nos próximos anos, com o objetivo de colocar os primeiros submarinos do Reino Unido em serviço até o final da década de 2030. Além disso, a Austrália está planejando construir seus próprios submarinos AUKUS para substituir sua frota da classe Collins até o início da década de 2040.

Embora detalhes específicos do projeto permaneçam em segredo, foi revelado que os submarinos AUKUS incorporarão tecnologia de ponta de todas as três nações envolvidas, incluindo tecnologias submarinas avançadas dos Estados Unidos. A expectativa é que esses submarinos representem uma capacidade de ataque profundo sem precedentes, potencialmente rivalizando com poucos outros sistemas existentes.

Projeto AUKUS ainda enfrenta desafios importantes no seu desenvolvimento

À medida que o projeto avança, surgem desafios importantes. A coordenação entre os três países é fundamental para garantir que os submarinos AUKUS britânicos e australianos compartilhem muitas semelhanças, minimizando custos e maximizando a eficácia operacional. Além disso, o equilíbrio entre capacidade e tripulação será uma consideração crítica, pois o projeto visa melhorar as capacidades dos submarinos atuais.

O investimento do Reino Unido no projeto AUKUS reflete seu compromisso em modernizar suas forças armadas e manter sua influência na arena internacional.  Além disso, essa colaboração trilateral entre o Reino Unido, os Estados Unidos e a Austrália demonstra uma aliança poderosa em um mundo cada vez mais complexo e competitivo.

Enquanto o projeto AUKUS avança, várias regiões do Reino Unido se tornarão centros de desenvolvimento e expansão. O estaleiro de submarinos da BAE Systems em Barrow-in-Furness, norte da Inglaterra, e o reator nuclear da Rolls Royce em Derby, norte da Inglaterra, estão se preparando para desempenhar um papel fundamental nesse empreendimento.

Agora, à medida que o projeto AUKUS progride, a comunidade internacional observa de perto. A capacidade de ataque profundo e a tecnologia de ponta incorporada nesses submarinos têm o potencial de redefinir as estratégias militares e a segurança global. Assim, Reino Unido, os Estados Unidos e a Austrália estão determinados a moldar o futuro da defesa submarina.

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