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Altera Infrastructure assegura contratos de 15 anos para projetos de petróleo e gás

A Altera Infrastructure destacou que o projeto Baleine é pioneiro em emissões líquidas zero de Âmbito 1 e 2 na África.

by Andriely Medeiros
A Altera Infrastructure destacou que o projeto Baleine é pioneiro em emissões líquidas zero de Âmbito 1 e 2 na África.

A Altera Infrastructure, com sede no Reino Unido, celebrou na última terça-feira, 3, contratos de 15 anos para a redistribuição de um FPSO e a conversão de um navio-tanque em um FSO para integrar o projeto de petróleo e gás da Eni na Costa do Marfim. Esta parceria estratégica entre a Altera e a Eni visa impulsionar o desenvolvimento sustentável na região, com metas ambiciosas de emissões líquidas zero, enquanto promove a eficiência e o crescimento na produção de petróleo e gás na Costa do Marfim.

Altera firma contratos para reimplantar embarcações FPSO e navio-tanque 

No cenário internacional de energia, a Altera Infrastructure ganhou destaque ao garantir contratos de longo prazo para a redistribuição de um navio cilíndrico flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) e a conversão de um navio-tanque em um FSO. Essas embarcações estarão intimamente envolvidas no desenvolvimento do setor de petróleo e gás da gigante italiana Eni, localizado no mar da Costa do Marfim, África.

Assim, a Altera é agora uma protagonista em um projeto de relevância na Costa do Marfim. A empresa planeja reimplantar o FPSO Voyageur Spirit e transformar o navio-tanque Nordic Brasília em FSO, com base em contratos firmes de 15 anos. Ambos os navios desempenharão um papel crucial no projeto Baleine Fase 2 da Eni, cujo início está previsto para o quarto trimestre de 2024.

No momento, o FPSO Voyageur Spirit e o navio Nordic Brasília, datados de 2008 e 2004, respectivamente, estão passando por extensas reformas e modificações no Drydocks World, em Dubai. O FPSO Voyageur Spirit tem uma tonelagem própria de 45.145 toneladas e operou no campo de Huntington, no Mar do Norte, até 2020. Desde então, estava em repouso no porto de Kishorn e na doca seca até abril de 2023.

O plano estratégico da Altera envolve a conversão do navio-tanque Nordic Brasília em FSO, proporcionando capacidade adicional de armazenamento ao FPSO. A empresa britânica será proprietária e operará ambas as embarcações, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade e a eficiência.

Projeto da empresa na Costa do Marfim reforça compromisso com o desenvolvimento sustentável

Um aspecto notável deste projeto da Altera é o compromisso com o desenvolvimento sustentável. A empresa destaca que o projeto Baleine é pioneiro em emissões líquidas zero de Âmbito 1 e 2 na África. Isso mostra o comprometimento da empresa em promover uma indústria de energia mais amigável ao meio ambiente, alinhando-se com as crescentes preocupações globais com a sustentabilidade.

Chris Brett, Presidente da Altera Infrastructure Production, ressalta: “Assegurar contratos em uma região promissora como a Costa do Marfim é um reconhecimento significativo da capacidade da Altera na entrega de projetos complexos em um cronograma acelerado”. 

O campo Baleine, estendendo-se pelos blocos CI-101 e CI-802, é um empreendimento crucial para a Eni. A companhia demonstra sua confiança na Costa do Marfim como um local estratégico para investimentos. Agora, a companhia se volta para o desenvolvimento do projeto da plataforma FPSO na região.

No âmbito deste projeto, o FPSO Firenze, que será renomeado como Baleine após seu atracamento, viajou de Dubai para o campo de Baleine, na Costa do Marfim, em abril. O FPSO passou por remodelações e atualizações para aumentar sua capacidade de processamento para até 15.000 barris de petróleo por dia e cerca de 25 milhões de pés cúbicos de gás associado.

Com o início da Fase 2 previsto para o final de 2024, a produção do campo Baleine será significativamente ampliada, atingindo uma média de 50.000 barris de petróleo por dia e aproximadamente 70 milhões de pés cúbicos de gás associado. Agora, com metas ambiciosas e ações concretas, a Altera Infrastructure e a Eni estão pavimentando o caminho para um setor de energia mais eficiente e responsável.

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