O Projeto Potássio Autazes dá passos significativos em direção à sua concretização com a recente obtenção da licença de instalação pela Potássio do Brasil. Essa autorização, emitida pelo IPAAM na terça-feira (11), abre caminho para a implementação da planta de processamento de potássio, marcando um marco crucial para o desenvolvimento regional.
Além dos aspectos técnicos, o projeto destaca-se pelo seu impacto socioambiental e parcerias estratégicas com comunidades locais, como os indígenas Mura, refletindo um compromisso sólido com práticas sustentáveis e responsabilidade social.
Potássio Brasil possui compromisso ambiental desde a implantação
A Potássio do Brasil, empresa liderada pelo presidente Adriano Espeschit, está alinhada com os rigorosos critérios estabelecidos nos documentos de licenciamento. As autorizações abrangem não apenas a mina e a planta de processamento, mas também a infraestrutura de apoio como o porto, além de contemplar atividades essenciais como supressão vegetal, arqueologia e manejo da fauna local.
Estas etapas iniciais são cruciais para viabilizar a construção da mina, planta de beneficiamento e porto, sinalizando um compromisso robusto com a conformidade ambiental desde a fase inicial do empreendimento. O projeto já está em fase avançada, com a conclusão da perfuração do primeiro poço de água e o início da execução do segundo, ambos destinados à captação de água potável em profundidades significativas.
Essas iniciativas não apenas garantem a sustentabilidade operacional, mas também reforçam o compromisso da empresa com a segurança hídrica local, um aspecto crucial para a viabilidade a longo prazo do empreendimento.
Geração de empregos diretos e indiretos e fortalecimento da economia de Autazes e Região
Adriano Espeschit ressalta os benefícios econômicos e sociais que o projeto trará para a comunidade de Autazes e região. A construção do Potássio Autazes já está gerando oportunidades de emprego na construção civil e por meio de uma cadeia de fornecedores e prestadores de serviços locais.
Esses empregos indiretos são parte do impacto positivo esperado, fortalecendo a economia local e proporcionando um impulso significativo ao desenvolvimento regional e nacional. Além dos aspectos econômicos, a Potássio do Brasil tem se engajado ativamente com a comunidade indígena Mura, que reside a aproximadamente 8 km do local do projeto.
Em colaboração estreita com as lideranças comunitárias, a empresa participou recentemente da II Assembleia do Povo Mura de Autazes, onde foi apresentado o Plano Bem Viver Mura. Esse plano, resultado de consultas abrangentes com 36 aldeias Mura na região de Autazes, reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental e o respeito às culturas locais.
Parceria com os Indígenas Mura: Consulta prévia e planos socioambientais integrados ao bem-estar das comunidades locais
A Potássio do Brasil demonstrou seu compromisso com o reflorestamento ao doar mais de 42 mil mudas para iniciativas de replantio na região de Autazes, além de manter um viveiro que já produziu 20 mil mudas destinadas a projetos ambientais. Essas ações são parte de um conjunto maior de programas socioeconômicos e ambientais planejados pela empresa, muitos dos quais estão alinhados com as prioridades identificadas pelo povo Mura.
O Conselho Indígena Mura (CIM), representante das 37 aldeias Mura em Autazes, desempenhou um papel fundamental no processo, assegurando que o Protocolo de Consulta Mura, baseado nas diretrizes do Protocolo 169 da OIT das Nações Unidas, fosse integralmente seguido. Esse protocolo garante uma consulta livre, prévia e informada às comunidades indígenas afetadas, reforçando os princípios de sustentabilidade e respeito aos direitos humanos fundamentais.
Com a concessão da licença de operação esperada para breve, o potencial de impacto positivo do Potássio Autazes na economia e na segurança alimentar do Brasil e além está cada vez mais próximo de se concretizar.
