O Porto do Açu, empreendimento desenvolvido pela empresa Prumo Logística que oferece soluções de infraestrutura para o setor de Óleo e Gás, apresentou projetos que devem atrair as indústrias de fertilizantes, as siderurgia de baixo carbono e de equipamentos para transição energética. Para receber essa demanda foi inaugurado seu segundo armazém de cargas, de três que estão previstos para entrar em operação ainda esse ano. Para o CEO do complexo portuário, José Firmo, isso significa colocar o Rio de Janeiro no mapa de fertilizantes.
No total são previstos três armazéns que devem entrar em operação até o segundo semestre deste ano, no Terminal de Multicargas.
O esperado é que o armazém inaugurado receba até 45 mil toneladas de cobre do estado de Goiás, para exportação, já o terceiro terá capacidade para 40 mil toneladas e deve viabilizar a importação de fertilizantes para o Sudeste e Centro-Oeste. Firmo afirmou que esse é apenas o primeiro passo, o segundo será atrair indústrias para beneficiar essas cargas.
O novo armazém deve expandir a atuação do Porto do Açu no agronegócio e torná-lo um polo logístico ainda mais relevante para o setor de energia. Essa é uma oportunidade para o porto que pretende construir ainda uma fábrica de fertilizantes, contudo a construção dependerá de uma conexão com uma rede de gasodutos, insumo essencial para a produção de fertilizantes nitrogenados.
As concessionárias Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e a Transportadora Associada de Gás (TAG) assinaram um memorando de entendimento com a GNA (joint venture formada por Prumo, BP, Siemens e SPIC) para conexão do porto à rede de gasodutos.
O primeiro passo do projeto é definir a melhor rota, para em seguida, assinar o contrato de conexão do terminal de GNL à rede. O presidente da GNA contou que o cronograma dependerá da conclusão dos estudos que serão realizados pelas empresas, para ele, até 2025 o Açu deve estar conectado à malha de gasodutos.
No caso dos minerais a expectativa é que ocorra um aumento das operações de lítio e cobre, matérias-primas utilizadas na fabricação de baterias e turbinas eólicas, e minerais essenciais para a transição energética. O CEO da Prumo revelou que já existem empresas buscando o Açu para instalar fábricas de equipamentos de geração eólica.
A estratégia deve ganhar força com a agenda do novo governo que possui propostas desenhadas pela equipe de transição do Ministério de Minas e Energia. O MME visa criar condições para o aumento da oferta ao mercado doméstico de suprimento de matérias-primas e minerais críticos para a indústria da transição energética.
Os novos projetos devem atrair indústrias “verdes”, como siderúrgicas interessadas em produzir aço de baixo carbono, ou hot briquetted iron, outro grande trunfo do porto é o potencial para o desenvolvimento de um hub de hidrogênio verde.
O Porto do Açu conta com o potencial para o desenvolvimento de um hub de hidrogênio, projeto esse que já foi anunciado pela Shell Brasil e pelo Porto que visam construir uma planta de geração de hidrogênio verde dentro do complexo portuário.
O hub deve ser finalizado em 2025, com capacidade inicial de 10 megawatts e podendo chegar a 100 MW no futuro. A Neoenergia e Prumo também firmaram um acordo de hidrogênio verde no Porto, a parceria vai estudar geração de hidrogênio verde a partir de eólicas offshore. Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio vem se mostrando uma das alternativas mais eficazes para a descarbonização das indústrias.
Os Hubs precisarão de abundância de energia renovável para realizar a produção do hidrogênio verde, e as eólicas offshore deverão ser as principais fontes para viabilizar a eletrólise.
Pensando nisso, o Porto do Açu já iniciou o licenciamento ambiental para quatro parques em alto mar, no total serão mais de 2 gigawatts de capacidade instalada, o Ventos do Açu. Nos arredores do porto existem ainda projetos que somam mais de 26 gigawatt em energia eólica offshore, esse projetos pertencem às empresas: Neoenergia, Equinor, TotalEnergies, Shell, Ventos do Atlântico, Bosford Participações e Bluefloat Energy do Brasil.
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