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PIB do Brasil crescerá em 2023, indica Ministério da Fazenda

Cresce em 0,7% a projeção do Produto Interno Bruto (PIB). O indicativo é um dos resultados integrantes no Boletim MacroFiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), órgão pertencente ao Ministério da Fazenda. De acordo com o documento, a estimativa de avanço no PIB brasileiro neste ano saltou de 2,5% para 3,2% (R$ 10,7 trilhões)

Entre os fatores que justificam a alta está o aumento na safra, a recuperação de resultados positivos em indicadores outrora medidos como negativos e as expectativas de recuperação da economia da China – um dos principais parceiros comerciais do Brasil – no quarto trimestre de 2023.

Todos os setores analisados nas estatísticas da SPE demonstram indicativos de alta. No setor agropecuário, a projeção foi revisada de 13,2% para 14,0%. O crescimento da Indústria avançou de 0,8% para 1,5%. Já no setor de Serviços a meta prevista saiu de 1,7% para 2,5%.

“O crescimento em 2023 se deve, majoritariamente, ao desempenho do setor agropecuário, mas também é decorrente dos programas de transferência de renda, de inclusão social, de apoio à renegociação de dívidas e de estímulo ao investimento produtivo que vêm sendo implementadas desde o início do ano”, pontua o Boletim.

Conforme a SPE, as próximas projeções anuais de crescimento indicam uma média de 2,5% até 2027. Isso se deve a iniciativas de responsabilidade social e fiscal, aliadas as possíveis aprovações das reformas fiscal e tributária.

Indicativos

Segundo o Boletim MacroFiscal, o crescimento previsto para 2024 prossegue em 2,3%. Como justificativas, a SPE alega que no próximo ano, a Indústria e o setor de serviços devem se beneficiar com a flexibilização das condições monetárias, políticas de apoio à renegociação de dívidas e de transferência de renda e com os programas de incentivo ao investimento.

Segundo o documento, a apresentação dos resultados aponta ainda que a economia brasileira crescerá neste ano em um ritmo superior ao de 2022, mesmo com uma ‘política monetária contracionista e do alto comprometimento de renda das famílias com o pagamento de dívidas’.

A íntegra do documento pode ser acessada e lida nesse link.

Tiago Souza

Jornalista nascido, formado e vivenciado na capital da Amazônia, Manaus. É formado desde 2019 em Comunicação Social.

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