A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) informou que decidiu manter a produção petrolífera. De acordo com informações oficiais, a decisão foi tomada após o anúncio da União Europeia e do G7 sobre o teto de preço do barril do petróleo russo.
As possíveis novas limitações, por conta do crescimento do Covid-19 na China, e as incertezas mercadológicas sobre exportações de petróleo oriundos da Rússia, são fatores que contribuíram para a decisão.
Durante a reunião anterior da Opep+, produtores concordaram com a redução de 2 milhões de barris por dia, reforçando rumores de Washington, de que o maior exportador do grupo, a Arábia Saudita, estaria sustentando os preços para apoiar a guerra. Os sauditas negaram as acusações. A decisão da Opep+ foi anunciada neste domingo, segundo informações oficiais, a reunião foi realizada de maneira online.
No mês de outubro deste ano, a Opep+ havia decidido cortar a produção. No entanto, a Casa Branca e os congressistas disseram que a organização estaria prejudicando os esforços globais para amenizar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Segundo a Opep+, o corte na produção em outubro foi oriundo da baixa perspectiva econômica, visto que o preço do petróleo tem recuado nos últimos meses.
A queda no preço do petróleo pode ser resultado do crescimento mais lento da China e das taxas mais elevadas de juros, considerando a incerteza do mercado sobre outro possível corte na produção.
Por isso, a organização informou que a política permanece inalterada, considerando a decisão dos produtores de petróleo. A próxima reunião de Ministros da Opep+ está prevista para fevereiro de 2023, ao passo que uma reunião completa deve ocorrer em junho do ano que vem.
A Opep nasceu como uma Organização dos Países Exportadores de Petróleo, fundada em 1970 no Iraque, em Bagdá. Trata-se de uma organização que administra os interesses relacionados ao petróleo, considerando a exploração, produção, exportação e importação de forma global.
Por isso, a organização trabalha de maneira conjunta para que haja consenso sobre o preço dos barris de petróleo, estabilizando o mercado, considerando a competitividade. A sigla da Opep em inglês é “Opec”, se referindo a “Organization of the Petroleum Exporting Countries”.
A Opep+ é um grupo de países exportadores de petróleo. Atualmente, a Opep+ possui 23 países membros, que se reúnem regularmente para decidir o preço do petróleo bruto no mercado mundial. O centro do Opep+ são os países da Opep, principalmente países do Oriente Médio e da África.
Atualmente, os países da Opep são responsáveis por 30% da produção petrolífera global. Arábia Saudita ganha destaque como o maior produtor de petróleo da Opep, com uma produção de 10 milhões de barris por dia.
A Opep+ foi criada recentemente, em 2016. Quando a Opep se uniu com outros 10 países que produzem petróleo. A Rússia está entre esses novos integrantes da Opep+, como uma produção atrativa de 10 milhões de barris por dia, tal como a Arábia Saudita.
Países membros da Opep: Argélia, Angola, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Aliados que formam a Opep+: Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul.
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