A Petrobras está se preparando para declarar a comercialidade da descoberta de Curaçao no bloco Aram, na bacia de Santos, pré-sal. Carlos Travassos, Diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da empresa, fez esse anúncio durante um webcast para investidores na sexta-feira, 12 de maio. Esse marco marca a transição da fase de exploração para a fase de desenvolvimento da produção, envolvendo a criação de um campo de petróleo ou gás natural.
Localizada no bloco Aram da bacia de Santos, Curaçao tem sido o foco das atividades de perfuração da Petrobras. A empresa está atualmente perfurando um poço de avaliação para medir o volume e as características do reservatório.
A descoberta inicial de petróleo no poço pioneiro, 1-BRSA-1381-SPS (também conhecido como Curaçao), foi anunciada pela Petrobras em novembro de 2021. Em outubro de 2022, a empresa concluiu com sucesso o teste de formação no poço, confirmando ainda mais seu potencial.
A Petrobras opera o bloco Aram com uma participação de 80%, enquanto a empresa chinesa CNODC detém os 20% restantes. Essa parceria tem permitido o compartilhamento de conhecimentos e recursos, contribuindo para o progresso e sucesso das atividades de exploração.
Durante o webcast para investidores, o diretor Carlos Travassos abordou as alterações nas datas esperadas de operação para várias unidades de produção delineadas no plano de negócios da Petrobras. Esses ajustes foram baseados em análises de riscos e não terão impacto na curva de produção da estatal.
A Petrobras está se preparando para iniciar em breve uma extensa campanha de exploração na Margem Equatorial, conhecida como o novo pré-sal. Embora o nome sugira uma semelhança com a formação do pré-sal tradicional, a região recebe esse apelido devido ao seu alto potencial de produção de petróleo e gás natural.
As recentes descobertas de reservas por empresas do setor reforçam a atratividade e a importância estratégica dessa área. A Petrobras planeja destinar aproximadamente 49% dos seus investimentos em exploração para o novo pré-sal até 2027. Essa alocação expressiva reflete a confiança da empresa no potencial de produção da região.
Recentemente, a área técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) recomendou a negação da licença ambiental para a exploração da Petrobras na Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. Os analistas do órgão argumentam que os possíveis benefícios econômicos alegados pela empresa não seriam obtidos na fase de exploração do novo pré-sal, que é o objetivo da licença solicitada.
Segundo eles, tais benefícios só seriam alcançados após a comprovação da existência de petróleo e a instalação de sistemas de produção e escoamento, o que traria impactos significativos não contemplados nos planos apresentados pela estatal. A decisão final sobre a exploração na Margem Equatorial, incluindo a Foz do Amazonas, caberá ao presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, que poderá acatar ou não a recomendação dos analistas. Esse desdobramento será determinante para definir o destino do projeto e sua importância estratégica para ampliar a produção de petróleo no país.
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