Em uma reunião entre a petroleira Petrobras e o governo nacional, realizada na quinta-feira, 23, em Brasília, foi decidido que a empresa não reduzirá, por enquanto, os preços da gasolina no mercado de combustíveis. A decisão contraria a solicitação recente do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, apresentou dados da companhia, indicando a necessidade de aguardar os próximos dias para evitar flutuações nos preços internos. A decisão da estatal também foi influenciada por preocupações com a necessidade de importação de combustíveis, incertezas geopolíticas e a próxima reunião da Opep.
O mercado brasileiro de combustíveis assiste nesta semana a mais um momento de instabilidade nas relações comerciais entre a Petrobras e o Governo. Em uma reunião realizada nesta quinta-feira entre representantes da petroleira e membros do governo, ficou decidido que, “por enquanto”, a empresa não fará alterações nos preços da gasolina e demais combustíveis.
Esta decisão vem após a cobrança do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por uma redução nos preços da estatal. A pressão do ministro Silveira, expressa na última sexta-feira, provocou debates divergentes entre a diretoria da Petrobras e o conselho. Em resposta à cobrança, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que “não faz sentido agir por impulso”.
Na reunião, o presidente apresentou os dados da companhia, gerando uma avaliação conjunta de que é mais prudente aguardar nos próximos dias para evitar flutuações bruscas nos preços internos. A decisão de não reduzir os preços da gasolina também está ligada à preocupação com a necessidade de importação de combustíveis, as incertezas em torno do conflito entre Israel e o Hamas, e a iminente reunião da Opep, o cartel que reúne os maiores produtores do mundo.
Há duas semanas, a Petrobras já havia considerado uma possível redução nos preços da gasolina e demais combustíveis, em razão da queda no preço do petróleo no mercado internacional. O tema foi discutido em uma reunião em Brasília com a presença do ministro Silveira, que já tinha conhecimento das intenções da estatal. Contudo, as declarações do ministro, segundo fontes, geraram um problema desnecessário com a estatal.
No fim de semana seguinte à reunião, o presidente Prates utilizou suas redes sociais para criticar as declarações do ministro, aumentando ainda mais a tensão entre a Petrobras e o governo. A petroleira não achou de bom tom o posicionamento do ministro e, durante a reunião, se manteve firme ao afirmar que não irá baixar os valores de comercialização do combustível, o que impacta diretamente no dia a dia dos consumidores.
A última alteração nos preços da gasolina pelas refinarias da Petrobras ocorreu em 21 de outubro, quando o preço por litro reduziu de R$ 2,93 para R$ 2,81. Já o litro do diesel teve um aumento, passando de R$ 3,80 para R$ 4,05. Agora, a manutenção dos preços pela Petrobras levanta questionamentos sobre os reflexos no mercado interno. A decisão ocorre em um contexto de volatilidade internacional, com variáveis como o preço do petróleo e as tensões geopolíticas influenciando diretamente o cenário econômico nacional.
Além disso, a decisão da Petrobras de manter os preços da gasolina equilibra a busca por estabilidade interna e a necessidade de reagir a fatores externos imprevisíveis, como a situação no Oriente Médio e as decisões da Opep. Dessa forma, o mercado segue agora aguardando o desdobramento dos acontecimentos nas próximas semanas, especialmente frente aos eventos internacionais que podem impactar os preços dos combustíveis no Brasil.
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