A Petrobras anunciou no último sábado, 23, o início das operações de perfuração do poço Pitu Oeste na Margem Equatorial, marcando o retorno da empresa ao projeto de exploração de petróleo e gás na região. Previstas para durar entre três e cinco meses, as operações fornecerão dados geológicos essenciais para as atividades futuras na área. Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, enfatizou o compromisso da empresa com o desenvolvimento socioeconômico da região e a segurança energética nacional. A companhia planeja seguir com a exploração da Margem Equatorial de acordo com o Plano Estratégico 2024–2028, anunciado recentemente ao mercado.
A Petrobras deu início às operações de perfuração em um novo poço na Margem Equatorial nacional. Essa iniciativa marca a retomada das atividades da empresa na busca por reservas de petróleo e gás ao longo da costa, do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá.
As atividades de perfuração no poço Pitu Oeste (RN), localizado a 53 quilômetros do litoral do Rio Grande do Norte, na concessão BM-POT-17, foram iniciadas na última semana pela petroleira. Essas operações têm previsão de duração entre três e cinco meses. O poço Pitu Oeste pode garantir à Petrobras informações geológicas essenciais para confirmar a extensão da descoberta de petróleo realizada em 2014 no poço Pitu.
A Petrobras obteve a licença de operação do IBAMA em outubro de 2023 para perfurar dois poços de exploração na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial Brasileira. Além do Pitu Oeste, a empresa planeja perfurar o poço Anhangá, localizado a 79 km do litoral do Rio Grande do Norte.
A viabilidade econômica dessa concessão será essencial para o desenvolvimento das operações futuras e necessitará um novo processo de licenciamento ambiental para a etapa de produção. Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, destacou o compromisso da empresa com o desenvolvimento socioeconômico da região, enfatizando a importância de contribuir para a segurança energética nacional.
A Margem Equatorial é atualmente considerada um ativo de alto destaque para a Petrobras, contribuindo não apenas para o cenário nacional, mas também para a sustentabilidade global. Assim, os objetivos da companhia para os próximos anos incluem seguir com as operações de exploração da área.
O Plano Estratégico 2024–2028 da Petrobras prevê um investimento de 3,1 bilhões de dólares para a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial. Durante esse período, a empresa planeja realizar a perfuração de 16 poços, buscando aproveitar o potencial de exploração da região.
Essa decisão também foi reforçada pelas descobertas recentes realizadas por outras empresas em áreas próximas à fronteira, como Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Assim, ao longo dos próximos cinco anos, os investimentos da Petrobras devem priorizar o setor de petróleo e gás natural, recebendo a maior parte do montante total de 102 bilhões de dólares.
A empresa também destinará 11,5 bilhões de dólares para projetos voltados à redução da pegada de carbono, destacando seu compromisso com a sustentabilidade ambiental. Os investimentos da Petrobras na Margem Equatorial também garantirão grandes contribuições para o desenvolvimento socioeconômico da região. Isso porque o projeto de exploração da empresa tem o potencial de gerar empregos e estimular o crescimento nas áreas.
Além disso, o plano de redução de emissões da estatal destaca seu comprometimento com a busca por soluções energéticas sustentáveis e a longo prazo. Dessa forma, ao iniciar as operações de perfuração no poço da Margem Equatorial, a companhia reforça seu compromisso em explorar e expandir as atividades na busca por reservas na região.
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