A Ocean Winds (OW), uma joint venture formada pela EDP Renewables e pela ENGIE, está consolidando sua presença no mercado de energia eólica offshore no Brasil. A empresa assinou três importantes acordos que não apenas promovem a energia renovável, mas também contribuem para o avanço do marco regulatório do setor no país.
Em um passo significativo em direção à expansão da energia eólica offshore, a Ocean Winds formalizou um aditivo ao Memorando de Entendimento (MOU) já existente com o estado do Rio Grande do Norte. Este estado é reconhecido por suas condições eólicas consistentemente fortes e confiáveis, tornando-o um local privilegiado para a geração de energia eólica offshore.
Jaime Calado Pereira dos Santos, secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, expressou seu compromisso com a transição energética, destacando o progresso significativo na geração de energias renováveis nos últimos 10 anos. Ele enfatizou a parceria com a Ocean Winds como um passo crucial em direção à exploração da energia eólica offshore.
Além do Rio Grande do Norte, a Ocean Winds também assinou um MOU com o estado do Rio de Janeiro. Este estado possui um extenso litoral e condições eólicas altamente favoráveis. A empresa está em busca da licença para o ambicioso projeto Ventos do Atlântico, com capacidade de 5 GW, localizado na costa do estado.
A cerimônia de assinatura oficial aconteceu no Palácio Guanabara, centro administrativo do Rio de Janeiro, e contou com a presença do vice-governador Thiago Pampolha e do CEO da Ocean Winds, Bautista Rodríguez.
A Ocean Winds não limitou seus acordos apenas ao setor público. A empresa também firmou um MOU com a Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, localizado no litoral do Rio de Janeiro. Essa parceria visa compartilhar conhecimentos para a construção de projetos com no mínimo 1 GW de capacidade instalada, em uma região que detém um potencial de exploração de pelo menos 5 GW.
Rafael Munilla, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Ocean Winds, expressou confiança no potencial da região. Ele destacou que o Porto do Açu é não apenas uma localização com ventos ideais para a geração de energia em alto mar, mas também o principal centro de carga do país. Ele ressaltou ainda que essa parceria impulsionará o crescimento de uma nova indústria sustentável no Brasil, criando oportunidades locais e fomentando o crescimento econômico.
A destinação da energia gerada pela Ocean Winds é uma questão em análise. A energia pode ser vendida no mercado interno, através de leilões ou no mercado livre. Também existe a possibilidade de abastecer a cadeia de produção de hidrogênio verde, uma indústria em formação.
A escolha final dependerá da competitividade da energia eólica offshore quando os primeiros contratos forem negociados. Rafael Munilla acredita que o mercado de energia eólica offshore no Brasil amadurecerá nos próximos anos, tornando os projetos mais competitivos em termos de custos.
Embora haja grande potencial, a geração de energia eólica em alto mar no Brasil ainda carece de regulamentação. Esse desafio não apenas afeta os projetos da Ocean Winds, mas também outros em fase de análise. A criação de uma regulamentação sólida é vista como um passo crucial para permitir que as usinas operem com custos mais competitivos.
Atualmente, o Brasil possui 183 GW de potência em projetos de energia eólica offshore cadastrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com pedidos de licenciamento em andamento. Isso representa aproximadamente oito vezes a capacidade instalada de geração eólica onshore, que é de 24 GW. A região próxima ao Porto do Açu já conta com 33 GW de projetos de energia eólica offshore em fase de licenciamento ambiental.
O maior objetivo da Ocean Winds é desenvolver no Porto do Açu uma cadeia voltada para a energia, aumentando a proximidade com fornecedores, oferecendo infraestrutura para os projetos e promovendo o compartilhamento de conhecimento.
O futuro da energia eólica offshore no Brasil está cheio de promessas, e a Ocean Winds está na vanguarda desse movimento, contribuindo para um país mais verde e sustentável.
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