O MERCADO LIVRE DE ENERGIA representa uma nova era para pequenas empresas a partir de 2024; entenda

A partir deste ano, 2024, mais de 165 mil empresas conectadas à alta e média tensão (grupo A) terão uma oportunidade inédita: escolher seu próprio fornecedor de energia por meio do mercado livre.

O MERCADO LIVRE DE ENERGIA representa uma nova era para pequenas empresas a partir de 2024; entenda

Em suma, esta mudança revolucionária abre portas para um número expressivo de pequenas indústrias, padarias, hospitais, shoppings, redes de farmácias e supermercados, entre outros. Assim, somando quase 13 mil consumidores que já solicitaram a migração, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obtidos junto às distribuidoras.

Expansão do Mercado Livre de Energia: crescimento expressivo e mudanças relevantes

Em suma, a significativa adesão ao mercado livre, que em janeiro de 2023 contava com cerca de 11 mil empresas e hoje se aproxima de 38 mil consumidores, é resultado direto da abertura deste mercado, ocorrida após a divulgação da Portaria 50/2022 pelo Ministério de Minas e Energia no final de 2022.

Até então, a regra anterior permitia o acesso somente para grandes consumidores com demanda acima de 500 quilowatts (kW). Contudo, geralmente, contas de energia que ultrapassam R$ 150 mil por mês, o que limitava o acesso a menos de 38 mil empresas.

No entanto, com as novas regras, clientes que pagam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês de energia elétrica terão a oportunidade de ingressar no novo ambiente de contratação, deixando as distribuidoras de energia de lado.

Benefícios e impactos da mudança

Rodrigo Ferreira, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), antevê um movimento expressivo de consumidores de energia migrando para o mercado livre, especialmente empresas de menor porte. Em suma, esta transição, segundo Ferreira, promoverá eficiência nas empresas, permitindo-lhes adquirir energia com descontos significativos em comparação aos custos atuais no mercado regulado, atendido pelas distribuidoras.

Além disso, essa mudança deverá contribuir para aprimorar os indicadores de competitividade, gerar empregos e reduzir a pressão inflacionária, possibilitando que os empresários reinvestam recursos em melhorias e pessoal.

Potencial de expansão do Mercado Livre de Energia

Dentro do Grupo A, composto por 202 mil unidades consumidoras, quase 38 mil já migraram para o mercado livre e 93 mil aderiram ao modelo de geração distribuída, deixando ainda um potencial de quase 72 mil unidades com a possibilidade de aderir ao segmento livre a partir de janeiro.

Alexandre Ramos, presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), salienta que esta mudança é uma etapa crucial para um mercado mais moderno e dinâmico, oferecendo mais oportunidades e liberdade de escolha aos consumidores.

Implicações para os consumidores em baixa tensão e declarações do governo

Em geral, para os consumidores em baixa tensão, cerca de 89 milhões de unidades consumidoras, nada muda. Uma vez que a maioria, como residências e propriedades rurais, continuará comprando energia das concessionárias no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), onde as distribuidoras fornecem energia aos consumidores e o preço é regulado.

O papel da (Re)energisa no Mercado Livre de Energia: rumo à sustentabilidade e eficiência

A (Re)energisa, integrante do Grupo Energisa, destaca-se como uma das pioneiras no Mercado Livre de Energia, impulsionando uma transformação na matriz energética brasileira há quase duas décadas. Oferecendo não apenas energia elétrica, mas também soluções inovadoras, a empresa coloca os clientes numa jornada rumo à sustentabilidade.

Desse modo, reduzindo emissões de gases do efeito estufa de matrizes energéticas baseadas em combustíveis fósseis e garantindo economia para a evolução dos negócios.

Compromisso com a sustentabilidade e inovação

Com sua longa trajetória de compromisso com a inovação e sustentabilidade, a (Re)energisa emerge como uma aliada dos clientes que buscam economia e participação ativa na construção de um mundo mais ecologicamente consciente. Sendo assim, este novo modelo de energia é uma tendência dentro do mercado atual.