A Petrobras anunciou uma importante atualização nos preços do gás natural vendido às distribuidoras, com uma redução média de 7,1% por metro cúbico de gás canalizado. Novo preço do gás natural entrará em vigor a partir do dia 1º de agosto, como parte do contrato estabelecido entre a estatal e as distribuidoras, que prevê atualizações trimestrais relacionadas ao preço da molécula do gás e sua variação vinculada às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.
Essa decisão de redução foi influenciada pelo cenário do mercado internacional, onde o preço do petróleo apresentou uma queda de 3,8% durante o trimestre de referência.
A taxa de câmbio também favoreceu a Petrobras, com uma apreciação de 4,8%. Esses fatores permitiram estimar uma queda acumulada de aproximadamente 25% no preço do gás natural fornecido às distribuidoras ao longo de um ano.
O Novo preço do gás natural anunciado pela Petrobras é uma ótima notícia para os consumidores, que podem esperar por preços mais competitivos no gás fornecido pelas distribuidoras. No entanto, é importante lembrar que o preço final do gás natural ao consumidor pode ser influenciado por outros fatores.
Após a distribuição, incidem tributos federais e estaduais, além da margem de lucro das revendedoras e distribuidoras de gás canalizado. No caso do GNV (Gás Natural Veicular), é acrescentada a margem dos postos de revenda, impactando diretamente o preço final nas bombas.
Segundo dados apurados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) na última semana, o preço médio do metro cúbico de GNV nos postos brasileiros foi de R$ 4,52. No entanto, é importante destacar que esse valor pode variar em diferentes regiões do país e também conforme a política comercial adotada por cada distribuidora.
É essencial ressaltar que o novo preço do gás natural anunciado pela Petrobras não se aplica ao GLP, popularmente conhecido como “gás de cozinha”. As tarifas do gás canalizado, objeto dessa redução, são reguladas e aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, seguindo critérios e normas estabelecidos.
A Petrobras destaca que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia.
Ele também é influenciado pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, bem como suas margens e, no caso do GNV, dos postos de revenda. Além disso, como mencionado anteriormente, os tributos federais e estaduais também incidem no preço final.
Dois meses se passaram desde a recusa do Ibama à Petrobras para realizar uma perfuração exploratória na Foz do Amazonas, e o impasse entre as áreas energética e ambiental do governo de Luiz Inácio Lula da Silva continua sem solução. Pelo contrário, tanto o Ibama quanto o Ministério de Minas e Energia reafirmam suas posições opostas, agravando ainda mais a situação.
Em maio, o Ibama negou a autorização para a perfuração e recomendou ao governo a realização de um estudo mais aprofundado sobre a exploração na região. Contudo, até o momento, nenhuma medida foi efetivamente tomada para dar prosseguimento a esse estudo, deixando a questão em aberto.
A prometida conciliação entre a Petrobras e o Ibama, a cargo da Advocacia-Geral da União (AGU), também não foi implementada, aumentando a tensão entre as partes.
Enquanto o impasse persiste, a Petrobras intensificou seus esforços para sustentar a importância da exploração na região. Em uma apresentação distribuída a autoridades do governo federal pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, a estatal argumenta que a exploração na margem equatorial, desde o Rio Grande do Norte até a Colômbia, pode gerar ganhos de US$ 157 bilhões aos países da região até 2040, com investimentos de grandes petroleiras multinacionais.
Essa postura da Petrobras chamou a atenção de figuras influentes, como o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que se comprometeu a aumentar a pressão em prol da exploração.
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