A região nordeste registrou na última quinta-feira (16) dois relatórios sobre a produção de energia a partir de instalações solares fotovoltaicas, informou nesta terça-feira o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) (21). O resultado não inclui a geração para consumo próprio, objeto de disputa no governo.
No mesmo dia, às 12:39, o pico de produção atingiu 1232 MW (megawatts), o que equivale a 10,4% do consumo da região naquele momento. Em média, essas usinas geravam 449 MW médios por dia, ou 3,9% do consumo médio diário na região.
O recorde anterior era 12 de novembro de 2019 em 1210 MW. O recorde médio de geração foi atingido no dia seguinte, 447 MW médios, segundo o ONS.
O Nordeste está passando por uma onda de investimentos em novas usinas de energia solar fotovoltaica, que mostraram alta competitividade nos recentes leilões do governo.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 54 usinas desse tipo já estão em operação na região, com capacidade total de 1.513 MW – esse número leva em consideração o número de produtores independentes registrados de energia. São comuns nas cidades da Bahia, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.
Destes, dez começaram a gerar energia em 2019. Outras 23 estão em construção e 68 já foram fornecidas, mas ainda não começaram o trabalho, segundo o órgão regulador.
Quando tudo estiver pronto, essas novas usinas adicionarão outros 3448 MW, o que mais que triplicará a capacidade atual na região, o que indica o registro frequente de energia solar nos próximos anos.
Essas usinas geralmente estão localizadas em parques de grande geração, como Ituverava, de propriedade da empresa italiana Enel em Tabocas do Brejo Velho (BA), a 790 quilômetros de El Salvador. Atualmente, o parque possui sete estações operacionais com capacidade total de 196 MW.
Eles diferem das unidades de consumo que estão paralisadas entre o governo Bolsonaro e a Anil quanto à possibilidade de apoiar os subsídios por seu trabalho. Nesse caso, no nordeste do país, existem 23.800 unidades com capacidade instalada de 337 MW.
No início deste ano, Bolsonaro se opôs à proposta do órgão regulador de retirar subsídios, que em 2019 também foram defendidos pelos ministérios da economia e mineração e energia. Alegando que não queria “tributar o sol”, o presidente vetou o apoio à mudança ao proibir a área técnica do governo.
A proposta da Aneel, no entanto, não cria um novo imposto sobre a produção de energia: cria um cronograma para cancelar a isenção de taxas e usar a rede de distribuição de energia para residências e empresas com painéis solares.
A agência alega que o modelo atual sobrecarrega os clientes regulares de distribuidores que precisam compartilhar custos e despesas que não são pagos pelos proprietários do painel. Para os especialistas, esse é um modelo que transfere dinheiro dos mais pobres para aqueles que podem comprar equipamentos.
Por exemplo, no nordeste, apenas 35% da capacidade instalada para consumo próprio está associada a casas. O restante é utilizado por instituições comerciais (a maioria, 47%), órgãos rurais, industriais e estatais.
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