No dia 15 de março, o escritório de estatística GUS divulgou que a inflação da Polônia cresceu 18,4% a/a em fevereiro, em linha com as expectativas. Essa leitura elevou a inflação para o nível mais alto do ciclo inflacionário atual, que começou em março de 2021, acrescentando 1,8 pp aos dados revisados de janeiro. Os analistas agora concordam que o CPI deve iniciar uma descida prolongada que pode levar o índice a uma queda de cerca de 10% a/a no final do ano.
Apesar das intervenções do governo em relação aos preços da energia, os efeitos pró-inflacionários atingiram seu potencial máximo, tornando altamente provável que a inflação na Polônia esteja atingindo o pico. Segundo o Bank Millennium, os próximos meses trarão uma queda na inflação, principalmente por efeitos estatísticos e redução nos preços das commodities. A inflação no quarto trimestre de 2023 deve retornar a níveis de um dígito, embora o núcleo da inflação diminua mais lentamente devido ao mercado de trabalho apertado.
A leitura da inflação de fevereiro confirmará a abordagem de esperar para ver a política monetária do Banco Nacional da Polônia (NBP) por enquanto. O NBP manteve sua taxa de juros de referência em 6,75% pela sexta vez consecutiva no início deste mês. Espera-se que o NBP comece a flexibilizar a política monetária apenas no início de 2024, devido à retórica dovish do presidente do NBP. No entanto, de acordo com o Bank Millennium, o declínio da inflação do IPC para níveis de um dígito pode ser um forte argumento para o Conselho de Política Monetária do NBP moderar a retórica e considerar cortes mais rápidos nas taxas.
A inflação em fevereiro foi impulsionada pelo crescimento mais lento dos preços dos alimentos, que não foi compensado pelo novo crescimento dos preços em outros componentes importantes do preço, segundo o GUS. Os preços dos alimentos cresceram 24% a/a em fevereiro, em comparação com um ganho de 20,6% a/a em janeiro. Além disso, os preços de energia expandiram 22,7% a/a em fevereiro, enquanto os preços dos combustíveis cresceram 30,8% a/a, em comparação com um ganho de 18,8% a/a em janeiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou um aumento de 1,2% em fevereiro em relação ao mês anterior, após ter aumentado 2,5% em janeiro (revisado). Em relação aos preços dos alimentos, houve um acréscimo de 1,8% em fevereiro, seguindo uma alta de 1,9% em janeiro.
Já no setor de energia, os preços tiveram um aumento de 0,5% em relação ao mês anterior, após terem registrado uma alta revisada de 8,4% em janeiro. Quanto aos preços dos combustíveis, não houve variação em relação ao mês anterior, mantendo-se em 1,2%.
No início dos anos 2000, a inflação na Polônia estava em torno de 10%, devido a uma economia ainda em desenvolvimento e a adoção de políticas monetárias expansionistas. No entanto, após a entrada da Polônia na União Europeia em 2004, a inflação começou a cair, atingindo um mínimo histórico de 0,7% em 2014. A adoção do euro também pode ter, segundo especialistas, contribuído para essa estabilidade.
Nos últimos anos, a inflação tem aumentado gradualmente na Polônia, chegando a 3,9% em 2021, impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, bem como pela recuperação econômica após a pandemia.
No entanto, o país tem tomado medidas para conter a inflação, incluindo a elevação das taxas de juros pelo Banco Nacional da Polônia, também adotaram políticas fiscais prudentes e medidas para aumentar a produção e a oferta de alimentos e energia.
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