A cápsula Starliner, da Boeing, passou por mais uma importante etapa em sua jornada espacial, com um retorno bem-sucedido à Terra, após passar mais de três meses no espaço. Apesar de não ter trazido astronautas a bordo neste voo, a NASA garante que, se tivesse sido tripulada, a operação teria sido realizada com sucesso, reforçando o potencial da espaçonave para futuras missões. Este retorno marca mais um capítulo na parceria entre a NASA e a Boeing em busca de ampliar as capacidades de transporte de astronautas à Estação Espacial Internacional (ISS).
O retorno da Starliner aconteceu no sábado, 7 de setembro, após meses de testes e ajustes. A cápsula foi lançada sem tripulação, mas de acordo com a NASA, todo o procedimento de desacoplagem e reentrada ocorreu conforme o planejado. O pouso foi feito no local designado pela agência espacial e pela Boeing, nas instalações de White Sands, no estado do Novo México.
Steve Stich, gerente do Commercial Crew Program da NASA, afirmou que o retorno simularia com precisão as condições de um voo tripulado. “Se tivéssemos uma tripulação a bordo, a sequência de afastamento da estação espacial e a queima dos propulsores teriam sido idênticas, resultando em um pouso seguro”, disse Stich.
Esse teste foi importante para garantir que a cápsula está preparada para voos futuros com astronautas, apesar dos desafios enfrentados durante a viagem até a Estação Espacial Internacional.
A missão da Starliner, iniciada em 4 de junho, levava os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore até a ISS como parte da missão CFT (Crew Flight Test). No entanto, durante o processo de aproximação do laboratório orbital, a cápsula enfrentou problemas técnicos, principalmente relacionados aos seus propulsores.
Essas falhas acabaram prolongando a estadia da Starliner na ISS, adiando o retorno inicialmente previsto. O plano original previa que a missão retornasse à Terra pouco mais de uma semana após a chegada à estação. No entanto, as falhas detectadas nas operações da cápsula forçaram a NASA a tomar uma decisão cautelosa: a tripulação seria mantida em segurança na ISS e retornaria em 2025 a bordo de uma cápsula Crew Dragon, da SpaceX.
A NASA e a Boeing passaram os últimos meses revisando cuidadosamente os dados da missão e realizando testes detalhados nas instalações de White Sands para entender melhor os problemas que ocorreram com a cápsula. Stich destacou a dificuldade de antecipar todos os cenários possíveis. “Se tivéssemos um modelo que previsse perfeitamente o que vimos, poderíamos ter tomado a decisão de realizar o voo tripulado de forma mais tranquila”, comentou ele.
Mark Nappi, vice-presidente e gerente do programa Commercial Crew Program da Boeing, reforçou a importância do trabalho em equipe e dos testes realizados. “O que vimos no retorno da cápsula foi o resultado do esforço de toda a equipe da Starliner, garantindo um pouso bem-sucedido. Agora, vamos analisar os dados e planejar os próximos passos”, afirmou Nappi.
Apesar do retorno bem-sucedido, o futuro da Starliner ainda permanece incerto em termos de cronograma. Originalmente, a espaçonave estava programada para começar a lançar tripulações à ISS em fevereiro de 2025, após a conclusão da missão CFT. No entanto, com os atrasos e a necessidade de revisar alguns dos sistemas da cápsula, esse cronograma foi alterado.
Agora, a expectativa é que a Starliner seja utilizada em missões tripuladas apenas a partir de agosto de 2025. Isso dependerá, no entanto, dos resultados dos testes adicionais que serão realizados para garantir a plena confiabilidade da cápsula.
A missão CFT foi a última etapa de testes antes que a Starliner pudesse ser certificada para voos regulares com astronautas. Sua aprovação permitirá à NASA contar com mais uma opção de transporte de tripulação até a ISS, além da Crew Dragon, da SpaceX. Para a Boeing, o sucesso dessas missões é crucial, pois garante seu papel como uma das principais fornecedoras de serviços espaciais para a NASA.
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