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Mato Grosso do Sul: Terra de oportunidades e crescimento das indústrias

Nos últimos 15 anos, o crescimento da indústria no Mato Grosso do Sul foi impressionante, atingindo 921%, o maior do Brasil

by Andriely Medeiros
Nos últimos 15 anos, o crescimento da indústria no Mato Grosso do Sul foi impressionante, atingindo 921%, o maior do Brasil

Mato Grosso do Sul está se destacando como um verdadeiro celeiro de oportunidades de emprego, especialmente no setor industrial. Com um cenário econômico favorável, impulsionado pelas políticas do Governo do Estado, homens e mulheres têm encontrado no trabalho uma chance de mudar de vida e progredir. As indústrias são uma peça chave nesse crescimento, gerando cada vez mais vagas e contribuindo significativamente para a economia local.

Crescimento expressivo das vagas de emprego, com políticas de incentivo e qualificação

Dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego indicam que, atualmente, 159 mil pessoas estão empregadas no setor industrial de Mato Grosso do Sul. Este número coloca a indústria como o segundo maior empregador do Estado, atrás apenas do setor de serviços, que conta com 256 mil trabalhadores.

Entre abril de 2023 e março de 2024, foram criados 27.560 novos postos de trabalho, com destaque para a indústria de transformação, transportes e setor florestal. O crescimento do emprego industrial é um reflexo direto da confiança dos empresários e das políticas de redução de impostos implementadas pelo Governo do Estado para impulsionar a economia.

Além de atrair investimentos, o governo também incentiva a qualificação profissional por meio do programa MS Qualifica. Segundo o governador Eduardo Riedel, esta é a forma mais eficiente de melhorar a vida da população.

“Mato Grosso do Sul é o Estado que cresceu 6,6% no ano passado e que, em função desse crescimento, trouxe uma das menores taxas de desemprego do Brasil. Temos a 3ª menor taxa de pobreza do País e essa fórmula de crescimento e educação é que nós devemos perseguir no dia a dia das nossas ações”, afirmou.

Demanda por mão de obra e salários competitivos no Mato Grosso do Sul

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), atualmente há cerca de 25 mil vagas abertas no setor industrial em todo o Estado. Sérgio Longen, presidente da Fiems, destaca que a demanda por trabalhadores é tão alta que é difícil encontrar um estabelecimento comercial que não precise de pelo menos um novo funcionário.

“A maior demanda não é nem mais pelo trabalhador qualificado, mas por pessoas interessadas em trabalhar. As empresas estão se organizando para qualificar esses trabalhadores dentro de suas áreas de atuação”, explica Longen.

No quarto trimestre de 2023, o número de empregados no setor privado do Estado atingiu o maior patamar desde o início da série histórica em 2012, totalizando 743 mil trabalhadores, um aumento de 28% em 11 anos, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC-T), divulgados pelo IBGE e compilados pela Secretaria de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Expansão e investimentos

Em 2007, Mato Grosso do Sul contava com 3.361 empresas industriais com pelo menos um empregado. Hoje, esse número saltou para 7.850. O salário nominal médio na indústria local é de R$ 3.262, o quarto melhor do país no setor. Nos últimos 15 anos, o crescimento da indústria de transformação no Estado foi impressionante, atingindo 921%, o maior do Brasil. Mais de R$ 60 bilhões foram investidos na ampliação ou construção de novas fábricas.

Confira uma das histórias de sucesso no Mato Grosso do Sul

A história de Maycon Willian Lopes, de 31 anos, exemplifica bem essa onda de contratações. Após um período de desemprego, Lopes conseguiu uma vaga como operador de adega em uma fábrica de bebidas em Campo Grande. A oportunidade surgiu por meio de comentários positivos de amigos que já trabalhavam na empresa.

“Disseram que era um local tranquilo e é muito perto da minha residência, cinco minutos de veículo. Então eu falei: ‘Vou tentar’. Entreguei o currículo, marcaram entrevista, dois dias depois eu estava fazendo exame e consegui entrar”, conta Lopes.

Prestes a completar quatro meses na nova função, Lopes já percebeu uma melhoria significativa em sua qualidade de vida, especialmente em comparação com sua antiga profissão de atendente de telemarketing, que ele classificava como muito estressante.

Além disso, seu salário aumentou de R$ 1.300 para R$ 1.900, permitindo que ele quitasse seu carro durante o período de experiência. “Eu consegui terminar de pagar o meu carro com o salário do período de experiência e fui efetivado, então vai melhorar. Eu pretendo conquistar mais coisas ainda”, diz.

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