O governador Mauro Mendes, acompanhado do empresário Joci Piccini, anunciou na última sexta-feira, 10, a construção de uma nova usina de etanol de milho em Mato Grosso. A instalação dessa unidade industrial será em Diamantino, com previsão de início das obras para o próximo semestre e inauguração marcada para janeiro de 2026.
Investimento e geração de empregos na região
A iniciativa representa um investimento significativo para a região, estimado em cerca de R$ 700 milhões. Além disso, prevê-se a geração de mais de 600 empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia local.
Joci Piccini destacou o potencial de Mato Grosso para a produção de etanol de milho, afirmando que o estado continuará liderando esse processo. Ele ressaltou a escolha de Diamantino como local ideal para o empreendimento, confiante no sucesso da iniciativa.
Para o governador Mauro Mendes, esse investimento é um marco no avanço do processo de industrialização do estado. Mato Grosso já liderou o ranking nacional de produção de etanol de milho em 2023, produzindo 4,4 bilhões de litros, o que representa 73% da produção nacional.
Perspectivas futuras para o estado após a construção da nova usina
O governo do Mato Grosso vê nesse investimento não apenas uma oportunidade de crescimento econômico, mas também uma forma de fortalecer a produção sustentável de alimentos e biocombustíveis para o mundo. A instalação da usina de etanol de milho em Diamantino é um passo importante nesse sentido.
A construção da nova usina de etanol de milho em Mato Grosso representa um avanço significativo para o estado, tanto em termos de desenvolvimento econômico quanto de consolidação da indústria de biocombustíveis. Com esse investimento, espera-se não apenas a criação de empregos e o aquecimento da economia local, mas também o fortalecimento da posição de destaque de Mato Grosso no cenário nacional de produção de etanol.
O potencial industrial do Mato Grosso: O despertar de um gigante econômico
O Mato Grosso, estado situado na região Centro-Oeste do Brasil, é conhecido por suas vastas extensões territoriais e por sua economia predominantemente agrícola. No entanto, nos últimos anos, tem emergido como um importante polo industrial na região.
Um dos principais impulsionadores desse crescimento industrial é a sua localização estratégica. O estado está geograficamente posicionado no coração do país, facilitando o acesso a diversas regiões do Brasil e até mesmo a países vizinhos, como Paraguai e Bolívia. Isso torna o Mato Grosso um ponto de conexão privilegiado para o escoamento de produtos agrícolas e também para a distribuição de insumos industriais.
Além disso, o estado possui uma vasta disponibilidade de recursos naturais, como minérios, madeira e água, essenciais para muitos setores industriais. A exploração desses recursos, combinada com políticas governamentais que incentivam o investimento no setor, tem atraído empresas de diversos segmentos para a região.
O agronegócio, que historicamente tem sido o pilar da economia mato-grossense, desempenha um papel fundamental no desenvolvimento industrial do estado. A produção agrícola em larga escala demanda uma infraestrutura logística robusta, o que tem impulsionado investimentos em portos, ferrovias, rodovias e armazéns. Essa infraestrutura não só beneficia o agronegócio, mas também cria condições favoráveis para o crescimento de outros setores industriais, como o de alimentos, bebidas, fertilizantes e biocombustíveis.
Além disso, o Mato Grosso tem visto um crescimento significativo no setor de transformação de produtos primários. Indústrias de processamento de grãos, como soja e milho, estão se estabelecendo no estado, aproveitando a matéria-prima abundante e a infraestrutura logística já existente. Da mesma forma, empresas de celulose e papel, beneficiando-se das extensas áreas de floresta, estão investindo em unidades industriais na região.
Outro ponto importante a se destacar é o potencial energético do Mato Grosso. O estado possui grande capacidade de geração de energia, tanto por meio de hidrelétricas quanto de fontes renováveis, como a energia solar e eólica. Esse cenário atrai investimentos no setor de energia, que por sua vez impulsiona o desenvolvimento industrial, criando um ciclo virtuoso de crescimento econômico.
