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Maersk investe em combustíveis verde e anuncia lançamento do primeiro navio porta-contêineres movido a metanol

A Maersk define "combustíveis verdes" como aqueles com emissões de gases de efeito estufa (GEE) mais baixas ao longo de seu ciclo de vida.

by Andriely Medeiros
A Maersk define "combustíveis verdes" como aqueles com emissões de gases de efeito estufa (GEE) mais baixas ao longo de seu ciclo de vida.

A Maersk está prestes a lançar seu primeiro navio porta-contêineres movido a metanol, marcando um avanço na sua iniciativa de sustentabilidade. Com capacidade para 16 mil contêineres, a embarcação entrará em operação em fevereiro do próximo ano, conectando a Ásia e a Europa. A empresa está comprometida com a neutralidade de carbono até 2040 e encomendou 18 navios movidos a metanol, todos equipados com motores bicombustíveis, para os próximos anos. A Maersk tem em vista reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao optar por combustíveis verdes, como o metanol, e está com metas para expandir essa iniciativa no futuro.

Novo navio porta-contêineres movido a metanol é a aposta para 2024

Gigante do transporte marítimo, a Maersk está se preparando para uma nova etapa da sua estratégia em direção à sustentabilidade. A companhia anunciou recentemente que o primeiro de seus 18 navios de grande capacidade movidos a metanol entrará em operação em fevereiro do próximo ano, conectando a Ásia e a Europa em uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo.

A Maersk está liderando o setor ao investir em soluções de transporte mais ecológicas. Com uma frota de 24 navios porta-contêineres encomendados, a empresa está comprometida em equipar todas as embarcações com motores bicombustíveis capazes de operar com metanol verde.

Além disso, desde 2021, a política da Maersk é clara: apenas novos navios que possam funcionar com combustíveis verdes são encomendados. O primeiro destes inovadores navios, construído pela Hyundai Heavy Industries (HHI) na Coreia do Sul, é um porta-contêineres com capacidade nominal de 16 mil contêineres (TEUs).

Equipado com um motor bicombustível, o navio pode operar não apenas com metanol, mas também com biodiesel e combustíveis convencionais. Esse projeto é parte da meta global da Maersk de atingir a neutralidade de carbono até 2040, seguindo seus investimentos em combustíveis verdes no mercado de transportes marítimos. 

Maersk foca na redução de emissões com combustíveis verdes no transporte marítimo

Ao operar na rota Ásia-Europa, o novo navio porta-contêineres da Maersk terá um impacto grande nos esforços dos seus clientes para descarbonizar suas cadeias de abastecimento. O Chief Commercial Officer da Maersk, Karsten Kildahl, ressaltou que a implantação desse navio representa um progresso em direção ao objetivo de ser net zero. Além do primeiro navio, a Maersk planeja integrar dois navios irmãos no primeiro semestre de 2024.

Esses eventos ocorrerão em Yokohama, no Japão, e Los Angeles, nos EUA. A empresa espera receber mais quatro navios irmãos no segundo semestre do mesmo ano. Antes de sua entrada em operação, o navio será oficialmente batizado no final de janeiro de 2024.

Além disso, a empresa está comprometida em garantir metanol verde suficiente para cobrir a viagem de inauguração da embarcação, enquanto continua a trabalhar em soluções de abastecimento para sua frota de navios que utilizarão metanol até 2024 – 25. A Maersk define “combustíveis verdes” como aqueles com emissões de gases de efeito estufa (GEE) mais baixas ao longo de seu ciclo de vida em comparação com os combustíveis fósseis.

Essa iniciativa de sustentabilidade tem se mostrado fundamental para a empresa, que busca reduções de GEE no ciclo de vida entre 65 – 80% para combustíveis considerados “baixos” e de 80 – 95% para os classificados como “muito baixos”. Agora, ao escolher o metanol verde como parte de sua estratégia de combustíveis verdes, a Maersk está buscando soluções de baixo impacto ambiental.

Esta escolha é fundamentada na capacidade do metanol verde de reduzir significativamente as emissões de GEE em comparação com os combustíveis fósseis tradicionais, garantindo mais benefícios para o navio porta-contêineres que irá operar com o produto.

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