O mercado de combustíveis brasileiro continua a assistir os problemas excessivos quanto aos valores dos produtos. O preço do diesel tem aumentado de forma significativa, registrando cerca de 23% de julho a novembro de 2023, o que supera a marca de R$ 6 por litro desde setembro. Fatores como a reoneração do PIS/Cofins e a elevação internacional nos preços do petróleo contribuem para essa alta. Agora, a discussão no setor se volta para os impactos desse aumento. Isso, pois, embora a gasolina e o etanol apresentem certa estabilidade, o impacto do diesel vai além dos motoristas, influenciando a inflação e afetando principalmente os mais vulneráveis.
Entre julho e novembro de 2023, os brasileiros têm assistido a um aumento significativo no preço do diesel, um dos combustíveis mais essenciais para a economia do país. Nesse período, o preço médio do diesel comum e S10 em todo o território nacional subiu cerca de 23%, atingindo a marca dos R$ 6 por litro desde setembro.
A recente alta nos preços do diesel tem suas raízes em uma combinação de fatores no mercado, incluindo a reoneração do PIS/Cofins e a elevação dos preços internacionais do petróleo. Esse cenário do mercado tem levado o preço do diesel a níveis que impactam diretamente o bolso do consumidor, visto que o combustível é o principal no transporte de cargas.
Por outro lado, enquanto o diesel sobe, a gasolina e o etanol apresentam um cenário diferente. Na Região Sudeste, o preço médio do litro da gasolina reduziu 1,04% na primeira quinzena de novembro, chegando a R$ 5,73. O etanol também teve uma redução de 0,27%, sendo comercializado a R$ 3,66.
Uma análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) em relação à alta nos preços dos combustíveis do Brasil destaca que, apesar de muitos se preocuparem mais com os aumentos na gasolina, é o custo do diesel que exerce maior influência na inflação.
O economista Igor Lucena explica que o consumo do diesel tem um efeito inflacionário significativo, impactando desde a tarifa de ônibus até o preço dos alimentos. No Brasil, praticamente tudo é transportado por caminhões movidos a diesel, criando uma reação em cadeia que afeta diversos setores. Outra explicação para a sensibilidade do preço do diesel está nos custos de produção no mercado nacional de combustíveis.
Igor destaca que o custo de produção do diesel é mais elevado do que o da gasolina, exigindo uma capacidade maior das refinarias do mercado. No entanto, as refinarias brasileiras enfrentam defasagem, elevando os custos de produção e reduzindo a capacidade, o que contribui para a situação atual.
Ainda segundo as pesquisas, em janeiro, o diesel passará pela última fase de desoneração, resultando em um aumento de R$ 0,22 por litro, referente ao PIS/Cofins. Isso significa que a incidência do imposto voltará a ser integral, atingindo R$ 0,35 por litro. Apesar da situação atual ser menos intensa do que no ano passado, quando o diesel S10 ultrapassou os R$ 7, a perspectiva é de que os preços do diesel continuem a subir no setor de combustíveis.
Ricardo Henrique, analista de dados do Instituto Paulista do Transporte de Carga (IPTC), observa uma estabilidade maior nos preços do diesel nas últimas semanas, indicando um cenário relativamente equilibrado. No entanto, ele ressalta a necessidade de permanecer atento, já que o comportamento do mercado de combustíveis pode ser suscetível a alterações, especialmente em resposta às dinâmicas do setor econômico.
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