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Inaugurada a maior usina solar flutuante do Brasil, localizada em Goiás. Uma combinação incrível de sustentabilidade e tecnologia!

O Brasil está inaugurando sua mais recente proeza tecnológica, a maior usina solar flutuante do país, localizada em Goiás. Essa impressionante conquista combina a geração de energia solar com o aproveitamento de espaços aquáticos, marcando um avanço importante na jornada rumo a uma matriz energética mais limpa e eficiente. Vamos explorar como essa inovação está moldando o futuro energético do Brasil.

Usina solar flutuante em Goiás

A usina solar em Goiás possui uma capacidade instalada de 5 MWp e é composta por impressionantes 15.000 módulos solares. O que torna essa usina especialmente notável é a capacidade desses painéis solares flutuarem na água, aproveitando a luz solar para gerar energia eficientemente.

A implementação de usinas solares flutuantes traz uma série de benefícios para o Brasil. Primeiramente, a utilização de áreas aquáticas para a geração de energia evita o uso de terras agricultáveis, preservando-as para a produção de alimentos, o que é essencial para a segurança alimentar do país.

A combinação de hidrelétricas com usinas solares flutuantes também pode otimizar a geração de energia, permitindo que a produção solar compense períodos de baixa geração hidrelétrica. Além disso, a presença da água ajuda a resfriar os painéis, aumentando sua eficiência e vida útil.

Ciel & Terre e Sunlution

O projeto em Goiás é uma parceria entre a empresa francesa Ciel & Terre e a brasileira Sunlution, ambas com profundo conhecimento do setor de energia renovável. Essa colaboração demonstra a confiança no potencial da tecnologia de usinas solares flutuantes no Brasil. Com o sucesso dessa iniciativa em Goiás, a expectativa é que outras regiões do país adotem essa solução inovadora, contribuindo ainda mais para a transição do Brasil para uma matriz energética mais sustentável.

O Brasil tem se destacado no cenário mundial de energias renováveis, e a inauguração da maior usina solar flutuante do país reforça ainda mais essa posição. A capacidade do Brasil de aproveitar seus vastos recursos naturais e sua dedicação à energia limpa estão alinhadas com os esforços globais para combater as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade.

Usina solar flutuante no Brasil

De acordo com Alves Teixeira Filho, CEO da Apollo Flutuantes, “Atualmente, temos 42 MWp de usinas solares flutuantes no Brasil. Até o começo do próximo ano, devemos expandir para 100 MWp e, até o final de 2024, devemos atingir 150 MWp de capacidade instalada.” Essas projeções destacam o crescimento rápido desse setor no país.

Teixeira também enfatizou a importância de desmistificar o conceito de usina flutuante e explicar suas complexidades. Ele observou que, com a queda dos vetos presidenciais da Lei 14.330, agora é possível construir usinas de geração centralizada sobre a água e vender energia elétrica como geração distribuída. Essas mudanças legais desencadearam uma corrida por sistemas fotovoltaicos flutuantes, que estão experimentando um crescimento significativo no Brasil.

Vantagens das usinas solares flutuantes

As usinas solares flutuantes são instalações fotovoltaicas montadas em plataformas flutuantes em corpos d’água, como lagos, reservatórios ou lagoas de tratamento de água. Essa abordagem oferece várias vantagens em comparação com as usinas solares terrestres.

Uma das principais vantagens é a economia de espaço em terra, preservando áreas valiosas para a agricultura e outros usos. Além disso, essas usinas podem ajudar a reduzir a evaporação da água nos reservatórios, contribuindo para a conservação dos recursos hídricos.

Entenda como funcionam as usinas solares flutuantes

O funcionamento das usinas solares flutuantes é semelhante ao das usinas solares terrestres, com algumas diferenças notáveis. A estrutura que sustenta os painéis solares é montada sobre uma plataforma flutuante, ancorada ao fundo do corpo d’água.

Os painéis solares captam a luz solar e a transformam em energia elétrica, coletada por cabos submersos e levada até um inversor. O inversor converte a corrente contínua em corrente alternada, que é então enviada para a rede elétrica. Geralmente, a usina solar flutuante é interligada à rede elétrica existente por meio de uma subestação próxima.

Marcelo Santos

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