O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 14/9, os resultados colhidos na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Segundo a pesquisa, o setor analisado cresceu 0,5% em julho deste ano. Com isso, houve na soma dos últimos três meses de análise uma alta de 2,2%.
No comparativo com julho de 2022 e os últimos doze meses, o crescimento registrado ultrapassa 3,5% e 6%, respectivamente. Os índices positivos demonstram que as atividades do ramo cresceram 12,8%, ao se analisar o período pré-pandemia (fevereiro de 2020). O índice PMS é medido pelo IBGE desde 2013.
De acordo com o documento, com o avanço, o volume de serviços está em sua 29ª taxa positiva consecutiva. Esse crescimento recente é derivado, principalmente, em três das cinco atividades observadas: transportes (0,6%), serviços prestados às famílias (1%) e de demais serviços (0,3%). Nos últimos doze meses, tais subgrupos contaram com acúmulos significativos, entre 1,4% a 8,7%.
Ao todo, houve um crescimento de 50% dos 166 tipos de serviços analisados pelo PMS do INGE. Com isso, e graças os índices positivos registrados em serviços auxiliares aos transportes e correios (2,5), foi possível atestar a 29ª taxa positiva. Nominalmente, a receita do setor de serviços cresceu 11% no acumulado de 12 meses e 8,5% ao longo de 2023.
A nível regional, 13 das 27 unidades federativas brasileiras registraram expansão no volume de serviços no comparativo entre julho deste ano com junho anterior. Goiás (5,6%), Ceará (3,3%) e Mato Grosso (3%) obtiveram as altas mais significativas, enquanto Pará (-3%), Distrito Federal (-2,9%) e Espírito Santo (-1,8%), indicam resultados negativos na variação mensal.
O que diz o IBGE
De acordo com a instituição, o avanço estatístico do setor ocorre pelas atividades do transporte de cargas rodoviário, que cresce desde o pós-pandemia, em razão do comércio eletrônico e pelo setor agrícola.
“O LSPA [Levantamento Sistemático da Produção Agrícola] vem prevendo uma série de recordes de safra para o milho e a soja. Isso aumenta muito a demanda do transporte de cargas, tanto pelo fluxo de insumos, como os fertilizantes, quanto pelo próprio escoamento da produção agrícola”, afirma o pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo.
Os resultados completos dessa pesquisa e de meses anteriores podem ser acessados neste link.