O crescimento do hidrogênio verde nos últimos anos destaca uma estratégia climática para prover setores que emitem carbono, visto que o hidrogênio sustentável possibilita o armazenamento de energia e favorece a indústria e o transporte.
Hidrogênio verde: entenda a energia do futuro
O hidrogênio verde tem sido conceituado como um combustível limpo e uma espécie de energia do futuro. O meio ambiente tem sido pauta de diversas discussões sobre o mercado e a indústria, impactando a economia e modificando o funcionamento do fluxo de oferta e demanda. Por isso, os empresários estão se reposicionando no que tange ao investimento em células de combustível de longa data, através do investimento em emissão zero de carbono, por exemplo.
Produção
A produção do hidrogênio libera dióxido de carbono durante o processo, sendo assim, é produzido em grande quantidade. O departamento de Energia dos Estados Unidos estima que cerca de 10 milhões de toneladas métricas de hidrogênio sejam produzidas anualmente no país. Grande parte dessa produção é aplicada na indústria, no refino de petróleo e na agricultura, dentre outros pontos, sendo assim, esse tipo tradicional de hidrogênio é feito de gás e emite carbono.
Transportes
Os transportes leves precisam de hidrogênio, já que ele também pode ser uma alternativa para o processo de eletrificação de veículos. O Brasil possui uma ampla matriz energética oriunda de fontes renováveis, sendo um destaque mundial neste aspecto.
Destaque para o Brasil
Sendo assim, diversos países manifestaram cooperação ao Brasil no desenvolvimento do mercado de energia de baixo carbono. Entretanto, o combustível verde através do hidrogênio ainda requer investimentos, já que representa diversos desafios tecnológicos, principalmente no que tange à cadeia de produção, transporte, consumo e armazenamento. O Brasil possui grande potencial econômico através do hidrogênio, no entanto, é necessário uma orientação estratégica que harmonize tais objetivos com as demais fontes energéticas do país.
CNPE
Diante de tal necessidade, foi criado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o Conselho Gestor do Programa Nacional de Hidrogênio (Coges-PNH2), de acordo com informações do Governo Federal. Sendo assim, o CNPE é composto por diferentes ministérios em instituições que aprovam um plano trienal, considerando o hidrogênio como uma relevante fonte energética.
Qual é a diferença entre o hidrogênio verde e o tradicional?
O hidrogênio verde e o tradicional são derivados da água, contudo, algumas diferenças entre eles merecem destaque. O hidrogênio verde é produzido através de fontes renováveis, como a energia eólica ou solar.
Ao passo que o tradicional é um hidrogênio produzido por meio de gás natural. Por isso, o hidrogênio verde é neutro em carbono; o que o torna uma fonte de energia sustentável e atual. Embora o hidrogênio verde precise de investimentos, ele pode ser uma opção viável à indústria e ao mercado de forma geral. Uma vez que é possível abastecer residências, veículos e empresas com o hidrogênio sustentável.
Substituições sustentáveis
Além disso, ele pode substituir o gás natural no setor industrial, considerando a produção de ferro e aço. O hidrogênio verde combinado com fontes limpas de CO2 pode ser utilizado na indústria petroquímica, e também pode ser utilizado na produção de bioquerosene de aviação, gás sintético e amônia, sendo estes apenas alguns exemplos da utilidade dessa matéria-prima.
No entanto, produzir hidrogênio verde custa caro, por isso é necessário um alto investimento para que vários setores façam uso dessas possibilidades de forma positiva para o meio ambiente e sem perder a eficiência energética e econômica envolvida em todo esse processo.
