Conhecido como combustível do futuro, o hidrogênio verde tem motivado investimento das empresas de tecnologia para atender as demandas que surgirão nos próximos meses. O Brasil chama a atenção pela grande capacidade de geração de energia renovável, e os empreendedores do setor já têm planos de como explorar o mercado. O investimento externo deve impulsionar a criação de novas tecnologias, uma oportunidade para expandir negócios.
Para Pâmela Rugoni, Product Owner na Way2, especializada em medição e gerenciamento de dados de energia para empresas, usinas e distribuidoras, o impacto deve ser sentido em todos os elos da cadeia.
A Way2, por exemplo, oferece tecnologia para coleta e medição de energia nas usinas, o ponto inicial para qualquer modelo de previsão. “Quanto mais dados confiáveis, robustos, com janelas longas e integralizações pequenas de tempo, maior a possibilidade de termos modelos computacionais mais confiáveis e com erros menores”, explica Pâmela.
Antecipando uma dor de mercado, em roadmap de desenvolvimento a empresa tem prevista a construção de modelos computacionais de previsão de tempo relacionados às energias eólica e solar.
“Hoje o que temos no mercado são modelos de curto ou curtíssimo prazo, justamente por conta da dificuldade de prever essas características em horizontes de médio e longo prazo, então passamos a olhar também para essas soluções”. A tecnologia não está sendo projetada para atender somente a demanda que virá com o hidrogênio verde, mas esse é um dos cenários previstos pela empresa para expandir os negócios.
Outra possibilidade que a tecnologia traz é a diminuição do custo dos eletrolisadores – máquinas que fazem a quebra da molécula da água através da aplicação de uma corrente elétrica para obter o hidrogênio verde (que é denominado dessa forma porque no processo não há nenhum tipo de produção de gás carbônico).
A REIVAX, multinacional que fornece equipamentos para a geração e controle de energia, por exemplo, já tem um projeto que melhora a eficiência energética do eletrolisador. Assim, é possível gastar menos energia para produzir a mesma quantidade de hidrogênio, e ao mesmo tempo aumentar a vida útil do equipamento.
Outra iniciativa da empresa que contribui para esse mercado é o controle eficiente de grandes usinas solares e híbridas (que utilizam mais de um tipo de fonte de energia), que ajuda na redução do custo da energia limpa renovável necessária para gerar o gás.
“Alinhar tecnologia com boas estratégias de energias renováveis é um caminho sem volta que pode beneficiar todo o mundo. O hidrogênio é o terceiro elemento mais encontrado na superfície terrestre, mas, hoje, só 4% é produzido a partir da eletricidade, enquanto 95% da sua produção ainda é de origem fóssil, que gera gás carbônico. Repensar esses dados pode representar uma grande oportunidade, principalmente para o Brasil, que tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, uma grande produção de energia eólica no Nordeste e uma boa rota marítima para exportação do gás para a Europa, que está passando por uma grave crise por conta da guerra”, destaca Annibal Abreu, Head de Novos Negócios, Marketing e Produto da REIVAX.
A multinacional chinesa BYD, conhecida por sua atuação em tecnologia limpa e veículos elétricos, está…
A Arteris, uma das principais empresas de concessão de rodovias no Brasil, anunciou um novo…
A gigante do comércio eletrônico Amazon anunciou a abertura de mais de 10 mil vagas…
A Stone, uma das maiores empresas de tecnologia e serviços financeiros do Brasil, está com…
A Azul Linhas Aéreas, uma das principais companhias aéreas do Brasil, anunciou recentemente a abertura…
A Solar Coca-Cola, uma das maiores engarrafadoras do Sistema Coca-Cola no Brasil, está oferecendo vagas…