O governo do MS (Mato Grosso do Sul), por meio do Comitê Gestor do Programa de Parceria Público-Privada, autorizou o início de pesquisas técnicas voltadas à implantação, manutenção e operação de usinas de energia solar em instituições públicas. A autorização é concedida ao grupo de empresas formado pela Garin Infraestrutura Assessoria e Participações, Moysés & Pires Sociedade de Advogados e Inel (Instituto Nacional de Energia Limpa).
Equipe terá 90 dias para conclusão do projeto
A equipe terá 90 dias para concluir o trabalho. “Esta é uma visão estratégica. Entendemos que privilegiar a produção de energia limpa e renovável pode ajudar a solucionar problemas ambientais (sem emissão de poluentes na sua geração elétrica ou efeitos negativos significativos ao meio ambiente na construção de grandes usinas) e contribuir para o desenvolvimento sustentável do estado brasileiro de Mato Grosso do Sul e do mundo”, declarou o governador Reinaldo Azambuja do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Com esta PPP, o estado seguirá o exemplo e o pioneirismo de lugares como o Piauí, que instalou a maior usina solar do Brasil. Já existem algumas grandes instalações de captação solar no Mato Grosso do Sul, mas não fazem parte da administração pública estadual.
MS possui mais irradiância de energia solar do que a Alemanha
Estudos preliminares mostraram que no estado do Mato Grosso do Sul, a taxa de energia solar chega a 5.200 watt-hora/m² por dia, quase o dobro da irradiância da Alemanha e de outros países europeus, apresentando grande potencial de desenvolvimento.
Em 2019, os órgãos e entidades da administração pública utilizaram aproximadamente 170 milhões de quilowatts-hora (KWh) de energia elétrica. A captação solar fotovoltaica converte a luz solar em eletricidade através de painéis solares.
Mas afinal, o que é o Comitê Gestor do Programa de Parceria Público-Privada?
Mais conhecido como “CGP“, é responsável por centralizar, coordenar, desenvolver, gerenciar e executar programas de interesse do poder executivo para análise de programas em parceria com a iniciativa privada.
O CGP também é responsável pela elaboração de planos de parceria municipal, editais de aprovação, contratos, emendas e prorrogações.
Vale mesmo a pena a implantação de Usinas de energai solar em nosso território brasileiro?
As vantagens da energia solar são: seu baixíssimo impacto ambiental, sua simplicidade de instalação, seu baixo custo em relação à sua vida útil (que é mais de 25 anos) e o fato de poder ser utilizada como substituto da eletricidade convencional em áreas que ainda tem distribuição.
A energia solar é uma das mais sustentáveis do mundo, sendo renovável e limpa, pois não emite poluentes para a atmosfera, além de não utilizar matérias-primas raras na natureza.
A energia fotovoltaica também reduz a poluição sonora. Seu funcionamento é silencioso e discreto, evitando ruídos desagradáveis.
Esse tipo de sistema de geração de energia também não requer um cuidado de manutenção exaustivo, apenas uma limpeza ocasional. Além disso, sua matéria-prima – a luminosidade do sol – é inesgotável e gratuita.
Crescimento do mercado de energia solar em 2021
Segundo a Absolar, a estimativa de crescimento do mercado solar em 2021 é de 5,09 GW em potência instalada, incluindo os segmentos centralizado e distribuído. Se fizermos um comparativo com o ano passado (2020), esse crescimento representa um aumento de 68%.
Uma grande parcela do crescimento total está associada à instalação de sistemas de geração distribuída, ou seja, os que estão na mesma região de atendimento da concessionária, possuem a mesma titularidade e possuem até 5 MW. A geração distribuída de energia solar deve crescer cerca de 90% em 2021, chegando a uma potência instalada de mais de 8 GW.
Já a geração centralizada, que é aquela composta por grandes usinas de geração de energia solar, tem previsão de crescimento de 37%. Esse crescimento representa a aproximação da potência total instalada em mais de 4 GW no país.