Na Europa, os preços do gás se mantiveram, na terça-feira (26), seu crescimento, logo após a Rússia anunciar novos cortes no fornecimento de gás. Em contrapartida, o preço do barril petróleo teve uma queda significativa, em meio a temores de uma crise. Uma das referências do gás natural na Europa, o TFF Holandês, atingiu a marca dos 202,45 euros por MWh no fechamento, significando 26 dólares acima do fechamento da segunda-feira.
A União Europeia tomou a decisão, na terça-feira, de que irá reduzir o consumo de gás, para assim ser menos dependente da Rússia. No início do mês de junho, cerca de 35% do gás natural da Alemanha era comprado por fornecedores da Rússia. No ano passado, a Rússia teve um papel relevante nas importações da União Europeia, na qual foi responsável por 40% das importações de petróleo e gás.
“Os estoques europeus estão longe do nível necessário de 90% (ndlr: antes do inverno boreal) e tememos cada vez mais que a Rússia utilize o gás natural como arma para obter concessões do Ocidente” sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, afirmou Tamas Varga, analista da PVM Energy.
A Gazprom, que é uma empresa de energia da Rússia, anunciou na segunda-feira que, iria de forma drástica reduzir a partir de quarta-feira (27) o fornecimento de gás à Europa, por meio do gasoduto Nord Stream, usando a justificativa de que uma das turbinas necessita de manutenção.
As perspectivas negativas para a economia mundial ficaram pesadas nos preços, no que diz respeito a queda do petróleo. Desse modo, o barril do petróleo Brent do Mar do Norte, com previsão de entrega para setembro, perdeu cerca de 0,71% e ficou na faixa dos 104,40 dólares em Londres.
O barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI), para o mesmo mês, caiu para 1,77% e chegou a 94,98 dólares em Nova York. Esse é o seu valor mínimo desde o dia 11 do mês de maio.
Com a inflação lá em cima ao redor do mundo e a decrescente nos E.U.A e China, levaram o FMI a reduzir, nesta terça-feira, as esperanças de crescimento para a economia global em 2022 e 2023 e a alertar que a situação pode piorar muito.
O FMI se absteve em relação à aferição de crescimento do PIB mundial para esse ano em cerca de 3,2%, significando 0,4% pontos a menos que a estimativa do mês de abril.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva em entrevista à revista Reuters, disse que, o Fundo irá cortar pela terceira vez nas próximas semanas sua previsão de 3,6, para o crescimento global econômico esse ano.
“Estamos em águas muito agitadas”, comentou ela. Quando questionada sobre uma recessão global, Georgieva acrescentou que “o risco aumentou, então não podemos descartá-lo”.
Georgieva afirmou que “vai ser um ‘22 difícil, mas talvez um 2023 ainda mais difícil”, acrescentando que “os riscos de recessão aumentaram para 2023”.
“As perspectivas estão consideravelmente sombrias desde abril. O mundo pode em breve ficar à beira de uma recessão global, apenas dois anos após a última”, comentou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas.
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