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A exploração de petróleo na região da Margem Equatorial brasileira enfrenta obstáculos regulatórios, enquanto a Guiana celebra avanços significativos em seus projetos offshore. Recentemente, a ExxonMobil anunciou detalhes empolgantes sobre seu sétimo projeto na região, conhecido como Hammerhead, marcando um passo crucial para a expansão das operações no prolífico bloco Stabroek.
Localizado na Guiana, o projeto Hammerhead representa um marco na colaboração entre a ExxonMobil, a Hess e a CNOOC. Previsto para entrar em operação até 2029, este projeto ambicioso incluirá a perfuração de até 30 poços de injeção e produção. Com estimativas de produção variando entre 120 mil e 180 mil barris por dia de petróleo, além de fluxos projetados de 60 mil a 120 mil pés cúbicos de gás natural por dia (Mcf/d), Hammerhead promete reforçar significativamente a capacidade de produção do bloco Stabroek.
O bloco offshore Stabroek já é reconhecido como uma área de grande potencial, com a ExxonMobil já operando três campos em plena atividade: Liza 1, Liza 2 e Payara, que atualmente combinam para produzir mais de 600 mil barris por dia de petróleo. Hammerhead, situado na porção centro-sul do bloco, expandirá ainda mais essa capacidade produtiva, contribuindo para uma previsão de produção total superior a 1,56 milhão de barris por dia quando atingir seu pico operacional.
Além do Hammerhead, o bloco Stabroek está programado para receber outros desenvolvimentos importantes nos próximos anos. Yellowtail, o quarto projeto, está previsto para iniciar operações até 2025, seguido por Uaru em 2026 e Whiptail em 2027. Cada um desses projetos incluirá FPSOs com capacidade para processar até 250 mil barris por dia, destacando o compromisso contínuo da ExxonMobil com a expansão eficiente de suas operações na região.
Situado aproximadamente 160 quilômetros da capital Georgetown, Hammerhead e os outros projetos em desenvolvimento na Guiana não apenas fortalecerão a posição da ExxonMobil no mercado global de energia, mas também terão um impacto econômico substancial na região. Espera-se que esses desenvolvimentos não apenas aumentem a produção local de petróleo e gás, mas também proporcionem oportunidades significativas de emprego e desenvolvimento econômico para as comunidades locais.
Com o anúncio do projeto Hammerhead, a ExxonMobil reafirma seu compromisso com a expansão estratégica de suas operações offshore na Guiana. Ao colaborar com parceiros chave e explorar novas fronteiras de produção de energia, a empresa está posicionada para liderar o crescimento no setor, enquanto contribui para o desenvolvimento econômico regional.
A atuação da ExxonMobil na Guiana é um exemplo marcante de sua capacidade de explorar e desenvolver recursos em regiões emergentes. A empresa começou a explorar a costa da Guiana em 2015, e em maio daquele ano, a ExxonMobil anunciou a descoberta do campo de Liza, um dos maiores achados de petróleo dos últimos anos.
Desde a descoberta inicial, a ExxonMobil, em parceria com Hess Corporation e CNOOC Limited, continuou a explorar e desenvolver a região, identificando múltiplos campos de petróleo no bloco Stabroek. Esses achados transformaram a Guiana em um novo ponto focal para a indústria global de petróleo, com estimativas sugerindo que a área contém bilhões de barris de petróleo recuperável.
A produção de petróleo no campo de Liza começou em dezembro de 2019, com a ExxonMobil utilizando o FPSO (Floating Production Storage and Offloading) Liza Destiny para extrair e processar o petróleo. A fase inicial do projeto, Liza Phase 1, foi seguida pela aprovação e desenvolvimento de Liza Phase 2, que aumentará significativamente a produção.
O impacto econômico dessas descobertas é profundo para a Guiana. O país, que anteriormente dependia de agricultura e mineração de pequena escala, agora vê o petróleo como um motor crucial para o crescimento econômico. A ExxonMobil desempenha um papel central na formação da infraestrutura necessária para suportar a indústria de petróleo e gás, incluindo a construção de instalações portuárias e a capacitação da força de trabalho local.
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