A Equinor diz que o projeto poderia reduzir as emissões de dióxido de carbono da Noruega em mais de 200.000 toneladas por ano e estimou o custo preliminar do projeto em 5 bilhões de coroas.
As turbinas alimentariam cinco plataformas nos campos de petróleo Snorre e Gullfaks, que atualmente são movidos por geradores a gás natural.
Uma decisão final de investimento sobre o plano, conhecida como parque eólico flutuante Hywind Tampen, será feita no final deste ano e poderá entrar em operação em 2022.
“Este será um passo no caminho para tornar a tecnologia eólica offshore flutuante comercialmente viável”, disse o CEO da Enova, Nils Kristian Nakstad, durante uma coletiva de imprensa.
As 11 turbinas, cada uma com capacidade de oito megawatts, atenderiam cerca de 35% da demanda de energia dos dois campos.
As emissões de gases do efeito estufa da Noruega aumentaram, apesar das promessas de cortes profundos sob acordos internacionais, como o acordo climático de Paris. No ano passado, as emissões da Noruega foram 3,4% acima dos níveis de 1990, com 52,9 milhões de toneladas de equivalentes de CO2.
O primeiro parque eólico offshore flutuante da Equinor começou a operar na Escócia em 2017, fornecendo eletricidade para o mercado onshore.
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