A energia solar vem ganhando destaque como uma das fontes mais promissoras e econômicas de geração de eletricidade no Brasil. Com avanços tecnológicos significativos e a redução nos custos de produção dos equipamentos, a energia solar se tornou acessível e uma alternativa sustentável em comparação às fontes poluentes tradicionais, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Além de oferecer inúmeros benefícios para o meio ambiente, a energia solar também é vantajosa para o bolso dos consumidores, consolidando-se cada vez mais como uma escolha atraente e viável.
Por conta dos avanços da sociedade, a energia elétrica virou item básico e indispensável na vida de todos. A energia deixou de ser apenas para a iluminação em casa e passou a ser utilizada para carregar os celulares, ligar televisão e eletrodomésticos, por exemplo. O Brasil está à frente dos outros países e se destaca por utilizar fontes renováveis para gerar energia elétrica. Petróleo, carvão mineral, gás natural e nuclear ainda são as fontes mais utilizadas para gerar energia na China, Estados Unidos e Índia, o que libera gases de feito estufa na atmosfera e polui o meio ambiente.
Atualmente, mais da metade da energia gerada no Brasil vem de hidroelétricas (50,6%), que utilizam a força da água para produzir energia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar vem logo em seguida, com 12% de produção no território nacional. Fontes poluentes somam cerca de 5%.
O diretor da 8.2 Curitiba, Dr. Heiko Lübke, explica que a geração de energia elétrica a partir da fonte solar é hoje a mais barata disponível no mercado, pois os custos de produção dos equipamentos são continuamente reduzidos com o desenvolvimento desta indústria. Além disso, os equipamentos utilizados requerem manutenção de baixo custo. “Com o planejamento certo e boa qualidade de instalação, os módulos fotovoltaicos têm vida útil de 25 anos”, afirma.
A produção da energia solar acontece quando os módulos fotovoltaicos convertem a luz do sol em energia elétrica. Essa é transportada até o inversor solar, que irá converter a energia gerada pelo sistema para as características da rede elétrica, através do efeito fotovoltaico. Assim, quanto maior a incidência de raios solares nos painéis, maior será a geração de energia.
“Dependendo da potência da usina e da demanda de energia elétrica que a empresa tem, o sistema certo pode ser planejado para se enquadrar no regime de operação que adequa o suprimento da demanda de energia elétrica à conexão à rede da concessionária ou até em um sistema isolado, com baterias”, explica Dr. Lübke.
A instalação do sistema para energia solar está bem disseminada para uso residencial e apresenta um leque de benefícios para as empresas, entre eles estão: a sustentabilidade, otimização de custos, retorno rápido do investimento, fácil instalação e manutenção e boa durabilidade.
“Apesar de diminuir, a conta de luz não é zerada, pois aos custos de energia se adicionam os custos da conexão à rede da companhia elétrica. Este custo somente se zera em um sistema isolado”, afirma o diretor da 8.2 Curitiba.
De acordo com Heiko, a legislação brasileira permite que empresas utilizem até 3 MW de energia fotovoltaica. “A legislação brasileira diferencia a geração distribuída (residências e empresas) e a geração centralizada (“fazendas” solares). Na geração distribuída, de forma geral, é preciso fazer um projeto básico para receber avaliação e aprovação para a conexão pela concessionária. Os impactos ambientais são muito baixos, além das vantagens gerais da energia renovável, então o licenciamento ambiental normalmente também é simplificado”, explica.
Caso o sistema solar gere mais energia do que a demanda da empresa, esta energia gera créditos na conta da unidade consumidora do proprietário do sistema. Ele pode consumir estes créditos em até 60 meses nas unidades consumidoras cadastradas para receberem os respectivos créditos. Para realmente vender energia, é necessário envolver uma empresa comercializadora cadastrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCCEE), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia que rege o mercado de energia elétrica, o que causa tributação.
O investimento para uma usina fotovoltaica com 1 MW de potência, utilizada em empresas de médio e grande porte (residências consomem cerca de 150KW/h mensal), é de cerca R$ 3,5 milhões, podendo se alterar conforme a tecnologia e o local escolhidos.
“Os módulos fotovoltaicos com cerca de 2 m pesam aproximadamente 30 kg, com estruturas de fixação e cargas de vento. A construção (telhado) precisa ter capacidade para carregar este peso com segurança”, explica o diretor.
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