As projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para o futuro do mercado energético nacional nesta quarta-feira, (17/08), estão bastante otimistas, pois a associação espera que a produção centralizada de energia solar triplique até o ano de 2026. Além disso, o órgão destacou a relevância do setor no mercado nacional, visto que essa geração se tornou a terceira maior na matriz energética brasileira.
A relevância do mercado das renováveis no Brasil, em especial a solar, está cada vez mais aparente nos resultados do setor energético nacional, uma vez que, recentemente, a potência instalada operacional da energia solar ultrapassou a das termelétricas de gás natural e de biomassa, ocupando o terceiro lugar.
Dessa forma, a Absolar comentou sobre as projeções futuras para o setor no território nacional e apontou que, além da geração distribuída de energia, a produção centralizada também conseguirá um expressivo aumento nos próximos anos.
O vice-presidente da Absolar, Ricardo Barros, afirmou que as previsões da associação apontam para uma crescimento de até três vezes na produção centralizada dessa energia no Brasil até o ano de 2026, alcançando assim o patamar de 19 GW de potência total instalada, partindo dos 5 GW que temos hoje.
Já quanto à geração distribuída de energia solar no Brasil, as projeções também são otimistas e a associação espera um crescimento de 100% nos próximos anos, saindo dos atuais 12 GW para 25 G de potência instalada no país.
Para isso, a Absolar pretende trabalhar na ampla atração de investimentos para o setor, incluindo a energia solar nos grandes leilões de energia previstos para o futuro e buscando trazer os olhares internacionais para a potencialidade do país na geração do recurso a partir da irradiação solar.
Ainda há alguns desafios a serem superados, como o avanço na regulamentação da lei 14.300/2022, conhecida como o marco legal da minigeração de energia, mas a associação acredita que o Brasil consegue avançar rapidamente com os investimentos necessários do Governo Federal.
Ainda durante as suas colocações sobre o futuro do mercado energético das renováveis no Brasil, o vice-presidente da Absolar, Ricardo Barros, comentou sobre os impasses e as necessidades do segmento e apontou as metas como um dos pilares para o futuro.
Isso, pois o executivo acredita que é necessário que o Governo Federal se apoie na energia solar como base para a transição energética e estabeleça metas de mercado para curto, médio e longo prazo.
Ele complementou, quanto às necessidades: “Em relação à cadeia produtiva, seria muito importante termos uma política industrial, cujo objetivo seja construir uma indústria no Brasil que esteja inserida na cadeia global. Essa política industrial não seria para criar uma reserva de mercado, mas sim para desenvolver uma indústria competitiva que consiga, possivelmente a partir de incentivos iniciais de curto prazo, estabelecer a inserção do Brasil na cadeia global”.
Por fim, o vice-presidente da Absolar ainda destacou a importância da criação de uma política de Estado voltada para a utilização da energia solar na transição energética como parte de um projeto de desligamento da dependência de importações no segmento energético no país para os próximos anos.
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