O Brasil tem se destacado como uma figura central na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável, com investimentos bilionários em energia limpa. Recentemente, dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) revelaram que o país investiu US$ 34,8 bilhões em transição energética em 2023, abrangendo iniciativas em energia renovável, captura de carbono, hidrogênio verde e veículos elétricos. Um dos focos desses investimentos está na energia eólica offshore, que promete revolucionar o setor energético nacional.
A região Nordeste do Brasil é reconhecida pelas condições climáticas ideais para a geração de energia renovável, especialmente através da energia eólica. Com a incidência de sol abundante e ventos fortes, a região se destaca como um polo para o desenvolvimento de parques eólicos. Agora, o país está ampliando seu horizonte para incluir a energia eólica offshore, explorando os ventos que sopram sobre o oceano como uma fonte adicional de energia limpa e renovável.
O ministro Alexandre Silveira, do MME, destacou que o Brasil é visto como um protagonista da transição energética mundial, especialmente no Sul Global. Ele enfatizou o compromisso do governo brasileiro em promover uma transição energética justa e inclusiva, prevendo mais investimentos nos próximos anos. Entre as iniciativas planejadas estão leilões de novas linhas no Programa Nacional de Hidrogênio, com o objetivo de triplicar os investimentos nessa área.
Recentemente, o MME e a Agência Internacional de Energia (IEA) assinaram um Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética. Esse acordo visa fortalecer a cooperação entre os dois países na produção e intercâmbio de dados sobre o setor de energia, além de desenvolver estudos para promover a transição energética. O governo brasileiro também está comprometido com uma abordagem interministerial para cumprir as metas de enfrentamento à crise climática.
Marcando um avanço notável rumo à expansão da energia eólica offshore, o Brasil formalizou sua adesão à Aliança Global de Energia Eólica Offshore durante a COP28 nos Emirados Árabes Unidos. Essa aliança reúne nações da União Europeia, Panamá e o estado da Califórnia (Estados Unidos), demonstrando o compromisso do Brasil em se tornar um líder na produção de energia renovável.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem enfatizado o objetivo de posicionar o Brasil como protagonista na produção de energia renovável, e a aprovação do marco legal das eólicas offshore é uma das prioridades do governo para este ano. O Brasil já possui mais de 26 GW de capacidade instalada em parques eólicos, distribuídos em mais de 900 parques localizados em 12 estados. Especialistas apontam que cada 1 GW é suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil residências.
O setor de energia solar também registra um notável crescimento, conforme divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com o Brasil ultrapassando a marca de 38 gigawatts (GW) de potência instalada. Desde 2012, os investimentos na energia solar fotovoltaica alcançaram mais de R$ 184,3 bilhões, gerando uma arrecadação de mais de R$ 51,7 bilhões para os cofres públicos. Essa indústria emergente criou aproximadamente 1,1 milhão de empregos acumulados, evidenciando seu impacto positivo na economia nacional. A expansão da energia solar também tem contribuído para a redução das emissões, evitando a liberação de 46,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na geração de eletricidade.
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