Recém-chegada ao mercado de petróleo e gás natural, a Elysian Petro surpreendeu o mercado ao arrematar 122 blocos de exploração no leilão de petróleo do governo brasileiro, realizado na quarta-feira, 13. A companhia foi fundada em agosto por Ernani Machado, empresário de tecnologia mineiro, e já conquistou metade dos blocos exploratórios sob contrato no Brasil, superando em três vezes a quantidade adquirida pela Petrobras no mesmo leilão. Agora, as repercussões da concentração de blocos nas mãos de uma novata e as preocupações ambientais levantadas por organizações ambientais cercam a companhia.
Em um setor já consolidado da indústria do petróleo, a Elysian Petro está surgindo como uma novata com grandes metas para o segmento. Fundada em agosto pelo empresário de tecnologia mineiro, Ernani Machado, a empresa não apenas entrou no mercado, como se destacou no último leilão de blocos de exploração realizado pelo Governo nesta quarta-feira.
A Elysian Petro arrematou 122 dos 192 blocos concedidos no leilão. Esse número representa metade dos blocos exploratórios sob contrato no Brasil, superando em mais de três vezes a quantidade que a estatal Petrobras adquiriu no mesmo evento. Além disso, a companhia se comprometeu com o pagamento de R$ 12 milhões em bônus de assinatura e planeja investir R$ 400 milhões nos próximos cinco anos.
Ernani Machado, em entrevista após a vitória no certame, revelou que a empresa foi criada com o objetivo de desenvolver tecnologias para a exploração de petróleo com mínimo impacto ambiental. Machado ressalta que as tecnologias empregadas atualmente para a extração de petróleo não evoluíram o quanto poderiam ao longo das últimas décadas. Com sua outra empresa, a JMM Tech, especializada em soluções tecnológicas para diversos setores, ele agora busca transformar a abordagem da indústria petrolífera.
A Elysian Petro nasceu inicialmente com um capital social de R$ 50 mil, mas o empresário já planeja revisar esse valor com novos aportes após a conquista dos blocos no leilão do Governo. A estratégia de Machado envolve a contratação de sete consultores especializados para o planejamento da participação no leilão e a contratação de novos 90 profissionais para iniciar as campanhas de exploração nas áreas arrematadas.
Apesar do sucesso no leilão, a concentração de tantos blocos nas mãos de uma empresa novata no setor de exploração gerou preocupações no mercado. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, porém, ressaltou que a empresa cumpriu todos os requisitos e depositou garantias superiores ao valor gasto.
Relembrando um leilão do início dos anos 2000, quando a argentina Oil M&S arrematou uma quantidade grande de blocos, a ANP agiu para limitar o número de áreas adquiridas por empresas em leilões. No entanto, algumas organizações dedicadas à defesa de fontes de energia mais sustentáveis manifestaram preocupações após o leilão do Governo.
O Instituto Arayara levantou questões sobre a capacidade da Elysian Petro, uma empresa recente e de pequeno porte, de conduzir uma exploração responsável de petróleo. Agora, a Elysian Petro passará por um processo de qualificação técnica e econômica para avaliar sua capacidade de cumprir com os compromissos nos blocos adquiridos.
Ernani Machado planeja investir em novas tecnologias para a extração de petróleo, mantendo o foco na sustentabilidade e na evolução tecnológica. Assim, à medida que a empresa se prepara para explorar suas 122 áreas, a atenção do mercado se volta para o potencial de uma companhia tão recente, mas com um foco bem definido no setor de petróleo e gás.
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