A indústria química sofreu uma diminuição na demanda geral por seus produtos em abril de 2020, causada pela pandemia de Covid-19. Segundo Abiquim, em abril a produção do setor diminuiu 19,4% em relação ao mês anterior, as vendas domésticas caíram 35,7% no mesmo período e o consumo nacional visível, que mede o resultado da soma da produção mais as importações, excluindo exportações, caiu 9,4%.
Com relação ao fator de utilização da capacidade instalada, como o setor não pode desligar as usinas, uma vez que a maioria opera continuamente, a utilização média em abril foi de 65%. “A maioria dos blocos opera com um limite mínimo, o que aumenta o custo por unidade de produção, o que piora a competitividade do setor”, analisa Fatima Giovanna Coviello Ferreira, diretora de economia e estatística da Abiquim.
Em comparação com o mesmo mês do ano passado, os indicadores tiveram os seguintes resultados em abril de 2020: o índice de produção caiu 13,5% e as vendas domésticas diminuíram 36,4%. No entanto, em abril deste ano, houve um aumento nas importações em 77% em comparação com o mesmo mês do ano passado, o que também levou a um aumento da CAN em 24,3%, resultando em uma média para o período de maio a abril de 2020. os produtos importados representam 45% do mercado químico local.
Segundo a diretora da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, explica que, apesar da desvalorização do Real em relação ao dólar, o excesso de produtos químicos no mercado internacional e a queda nos preços das matérias-primas, principalmente derivadas da nafta, provocam altas importações. “Há um atraso de três a seis meses em relação ao preço de algumas fontes de energia e matérias-primas no Brasil, devido às cotações no mercado internacional, como gás natural em abril, as empresas pagaram gás como padrão para o Brent em dólares norte-americanos. 50 barris por barril, enquanto o mercado internacional é estimado em 20 a 30 dólares por barril ”, analisa.
Segundo pesquisa realizada pela Abiquim na primeira quinzena de maio, a tendência do setor para maio é manter os índices de produção obtidos em abril, mas 36% das empresas apresentaram queda nas vendas domésticas em relação ao mês anterior.
Em outra análise feita pela Abiquim, o acesso de empresas desse setor a empréstimos. Apenas 33% das empresas pesquisadas voltaram-se para o mercado financeiro, das quais 27% não conseguiram acessar os recursos disponíveis. “As empresas que tiveram acesso negado pelas instituições financeiras citaram burocracia excessiva, aumento de garantias e taxas de juros mais altas como razões para a incapacidade de acessar linhas de crédito”, disse Fátima.
A inadimplência nos segmentos de clientes também aumentou para 85% das empresas seletivas, enquanto o percentual médio atingiu quase 30% do valor a receber. Além de aumentar os valores padrão, os clientes solicitam um período mais longo para pagamento de contas e / ou cancelamento de pedidos, o que também afeta o faturamento de empresas desse setor.
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