A Rússia exportou volumes recordes de diesel para o Brasil em fevereiro de 2023, de acordo com dados da agência de energia russa divulgados na última quarta-feira. A exportação de diesel russo para o Brasil no mês passado totalizou cerca de 1,43 milhão de toneladas, um aumento de 29% em relação ao período homólogo.
Essa tendência de aumento nas importações de diesel da Rússia pelo Brasil pode ter impactos significativos no mercado de combustíveis brasileiro, assim como nas relações comerciais entre os dois países.
A Refinitiv informou que, em fevereiro, foram embarcadas para exportação pelo menos quatro cargas com 140.000 toneladas de diesel no porto russo de Primorsk, no Báltico, e estão agora em trânsito para o Brasil. Além disso, outras duas cargas contendo 60.000 toneladas de diesel foram carregadas no porto russo de Vysotsk, no Báltico, e descarregadas em portos brasileiros.
De acordo com dados da Refinitiv, em janeiro deste ano, o país importou cerca de 96.000 toneladas de diesel russo. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, afirmou no ano passado que o país tem interesse em adquirir o máximo possível de diesel proveniente da Rússia.
A escolha de importar diesel russo se deve a vários fatores, como a disponibilidade e a qualidade do petróleo russo, além do preço mais barato que a média do mercado global oferecido pelos russos. A Rússia é um grande produtor e exportador de petróleo e possui reservas significativas.
Além disso, a qualidade dos produtos petrolíferos do país é considerada uma das melhores do mundo, com baixo teor de enxofre e alta densidade, o que o torna atraente para refinarias que buscam produzir combustíveis mais limpos e eficientes.
A União Europeia (UE) vem impondo embargos sobre os produtos petrolíferos da Rússia em resposta às tensões crescentes entre a Ucrânia. As sanções são medidas extremas que visam pressionar a Rússia a mudar sua política externa. As proibições também possuem um impacto significativo no setor petrolífero russo, que tem sido um fornecedor confiável de energia para a Europa por décadas. O embargo impõe um grande desafio para a economia do país, que é altamente dependente da exportação de petróleo e gás.
Como resultado, Moscou está explorando novos mercados para seus produtos petrolíferos, a fim de compensar a perda de participação de mercado na Europa. Isso inclui aumentar as exportações para África e Ásia, regiões em crescimento em termos de demanda por produtos petrolíferos, e também aproveitar a opção de transferência de carga de navio para navio (STS).
No dia 5 de fevereiro, a União Europeia proibiu a importação de diesel russo, o que levou Moscou a buscar novos mercados para sua produção. Enquanto isso, os compradores europeus estão buscando alternativas em outras regiões, como África e Ásia, e utilizando o método de transferência de carga de navio para navio (STS) como opção para evitar a compra direta da Rússia.
Essa mudança no mercado de diesel está gerando impactos significativos para os países envolvidos. A Rússia está tentando encontrar novos compradores em mercados emergentes, como o sudeste da Ásia e a África, enquanto tenta manter sua fatia de mercado na Europa.
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