Foto: Trademap
O barril de petróleo vem sendo negociado a um preço abaixo de US$ 90, o que nunca havia acontecido antes, e teve início quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
Esse cenário toma forma, por parte de uma perspectiva de que a economia mundial possa se alongar e levar consigo a demanda pelo barril de petróleo, o qual continuou pesando sobre os preços da commodity nesta quarta-feira (7) e retornou o valor do barril de petróleo a preços que já foram vistos no início do mês de fevereiro desse ano.
Receios de escassez de uma série de mercadorias foram gerados no início do conflito entre os dois países, o que provocou a valorização de tais produtos. Dentre eles, o petróleo que chegou a custar mais de US$130 o barril, logo nas primeiras semanas de conflito.
Desde então, o cenário teve severas mudanças. Tendo em vista que, a oferta pelo barril de petróleo não diminuiu tanto quanto estava previsto. E posteriormente, foi registrada alta dos juros em grandes economias e as medidas da China para conter a pandemia de covid-19 levaram o mercado a sofrer uma baixa nas perspectivas, tanto para a demanda mundial por energia quanto para o crescimento da atividade.
Sob essa circunstância, a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados), que durante todo o primeiro semestre foi pressionada a aumentar a produção de petróleo, e anunciou na segunda-feira (5) um corte na oferta, no intuito de conter a queda nos preços do petróleo.
A Opep+ tenta alertar ao mercado que está com medidas para agir e evitar uma desvalorização drástica do petróleo, porém ao que parece, a mensagem ainda não foi captada, disse o ING, banco holandês, logo que os preços continuam a cair.
“Se esta pressão negativa continuar, não podemos descartar que a Opep+ faça uma reunião de emergência”, afirmou o ING.
O banco ING destacou que a Opep+ está possivelmente captando a perspectiva de preços baixos. A Arábia Saudita, o qual é o representante mais prepotente do grupo, fez um anúncio de um novo corte no preço do petróleo que é vendido à Ásia e Europa.
O petróleo vem sendo penalizado sob a perspectiva de que aumente de forma rígida as taxas de juros e assim afete a atividade econômica e posteriormente a demanda por mercadoria.
O analista sênior da Oanda, Edward Moya, vê a fraqueza do preço do petróleo como insuficiente a partir daqui, “pois os investidores de energia sabem que a demanda da China por petróleo pode se recuperar em breve e que o lançamento da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) terminará no outono”.
“Se os mercados de energia permanecerem no modo de demanda desanimadora e sombria, o petróleo poderá cair mais US$ 5, mas esse não deve ser o caso base”, afirmou Moya.
O Analista Edward Moya, em reunião, ressaltou o assunto sobre um acordo nuclear com o Irã, destacou que o mesmo poderia facilitar a liberação de mais barris de petróleo no mercado e assim reduzir a pressão sobre o fornecimento.
“Os investidores já assistiram a este filme antes, e ninguém começará a precificar barris extras de petróleo iraniano para chegar ao mercado antes do final do ano”.
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