Os cientistas da startup EPRO Advance Technology – EAT, em Hong Kong, desenvolveram um método diferenciado de armazenamento e transporte de hidrogênio. Visando uma maneira mais segura e simples para realizar a armazenagem e o transporte, sem precisar utilizar tanques cheios do elemento na forma líquida, os pesquisadores resolveram fazer transformações no hidrogênio, tornando ele em pó.
De acordo com os cientistas, o material que recebeu o de Si+, é feito à base de silício e não necessita de nenhuma molécula de hidrogênio, para que seja produzido em larga escala.
Segundo a EAT, o hidrogênio em pó, ou pó de Si+ pode ser fabricado usando alguma fonte de energia renovável, ou de silício de grau metalúrgico, que é obtido através da areia ou através de painéis fotovoltaicos e eletrônicos reciclados triturados. É nesse processo que se obtém como resultado um pó de silício bastante poroso, porém muito mais seguro e muito mais fácil de realizar sua captura, armazenagem e transporte.
Para conseguir uma porção de hidrogênio, é necessário dissolver o pó Si+ em um pouco de água, em temperatura ambiente, podendo variar entre 0 °C a 80 °C. O material começará a borbulhar, fazendo com que o gás hidrogênio seja liberado em sua forma mais puro.
Uma outra vantagem do sistema criado pelos pesquisadores é que, além do gás hidrogênio, o que também sobra dessa reação é o dióxido de silício ou sílica, ou seja, a famosa areia, que pode ser usada na fabricação de concreto ou tantos outros materiais que são comumente utilizados na construção civil.
Os pesquisadores da EAT destacaram ainda que o Si+ possui o necessário para produzir o hidrogênio verde, um tipo de energia renovável, além de ser seguro e prático ao armazenar e transportar. Outra vantagem é que ele não gera nenhum resíduo tóxico, ao longo do processo de transformação do hidrogênio em pó para o gasoso, sem falar que é necessário apenas de água para dar início a reação química.
Mesmo que o pó de Si+ pese cerca de 7,4 vezes mais do que a quantidade de hidrogênio puro que ele pode gerar, ainda consegue ser mais leve do que os tanques criogênicos utilizados para fazer o transporte de hidrogênio líquido, além de ocupar bem menos espaço que os tanques criogênicos.
A EAT usou como exemplo o primeiro navio de transporte de hidrogênio do mundo, chamado de Suiso Frontier, que possui capacidade de transportar até 88,5 toneladas de hidrogênio resfriado. De acordo com a EAT, nesse mesmo espaço ocupado pelos tanques de hidrogênio restrição, é totalmente viável transportar em torno de 33 contêineres completos com o pó de Si+, que equivale a quase 30 mil toneladas de hidrogênio.
A empresa ressalta que a utilização do Si+ faz com que seja abolida a necessidade de usar tanques criogênicos, que servem para comprimir o gás hidrogênio. A EAT reforçou ainda o fato de que esses equipamentos são muito pesados, além de caros e perigosos para serem transportados, podendo representar um obstáculo um tanto difícil de ser superado na etapa de produção do hidrogênio verde. Por isso, tudo fica mais fácil, seguro e barato com o hidrogênio em pó.
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