Um rumor que vem causando instabilidade de preços das commodities de grãos é relacionado à China, que teria realizado operações de washout com a Argentina para a compra de itens em larga escala, como os grãos de soja, de modo a realizar redução dos preços internos e causar uma “alta fictícia” no mercado.
As operações de washout consistem em um conjunto de práticas fraudulentas que têm como objetivo manipular o preço de um ativo ou de uma commodity, como o ouro ou o petróleo, por exemplo. A estratégia é utilizada por investidores que buscam controlar o mercado e lucrar com a manipulação de preços.
Em geral, as operações de washout envolvem a compra massiva de um ativo ou commodity, elevando seu preço artificialmente. Posteriormente, os investidores vendem suas posições, criando uma falsa impressão de excesso de oferta e levando a uma queda abrupta nos preços. Essa queda, por sua vez, pode desencadear uma onda de vendas por parte de outros investidores, resultando em um colapso nos preços do ativo ou da commodity.
Eduardo Vanin afirma que a China compra os grãos argentinos, faz com que sejam enviados ao Brasil e somente depois são importados. Estima-se que a compra tenha superado a faixa de 1 milhão de toneladas.
Após as quedas acentuadas de junho, quando os grãos estavam em pico de valor, começaram a subir novamente mês a mês. No entanto, segundo analistas, o mercado recebe sinais pouco perceptíveis em relação ao “contexto futuro”.
O Brasil, enquanto isso, é prejudicado, pois poderia melhorar a logística de exportação a curto prazo para aproveitar os preços atuais. No entanto, toda a soja que enviada agora pelo agronegócio pretende embarcar apenas em abril ou maio. Como consequência, ocorrem perdas: o farelo no Mato Grosso é negociado pelo valor médio de R$ 140,00 e R$ 141,00. No entanto, há um mês, estava custando R$ 20 mais que isso.
A logística é um fator essencial para a exportação de commodities, como minério de ferro, soja, petróleo e outros produtos primários. Uma logística inadequada apresenta impactos significativos na capacidade de um país de aproveitar a alta dos preços desses produtos no mercado internacional.
Consequentemente, resulta em atrasos no transporte e na entrega das commodities, afetando negativamente a qualidade dos produtos e reduzindo sua competitividade nos mercados internacionais. Além disso, o transporte é um processo que envolve vários estágios, desde a produção até a entrega aos clientes finais, com uma “falta de organização”, aumentam-se os custos e reduz-se a eficiência de todo o processo.
Um exemplo concreto é o Brasil, um dos maiores produtores e exportadores de commodities do mundo. Enfrentamos desafios significativos, como a falta de infraestrutura adequada para transporte e armazenamento de produtos, a burocracia excessiva e a falta de investimento em tecnologia e inovação.
Esses problemas afetam a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, reduzindo sua demanda e, consequentemente, prejudicando o lucro do país com a alta dos preços internacionais. Além disso, uma logística deficiente leva a problemas como acidentes, perdas de produtos e impactos ambientais, afetando a reputação do país como produtor e prejudicando sua capacidade de lucrar com a exportação desses produtos.
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