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Com matéria-prima mais cara, pesquisadores receberam US$ 45 milhões para estudar novos materiais alternativos de painéis solares

O polisilício, material utilizado para a produção de painéis solares, tem uma das suas maiores altas dos últimos 11 anos. Tendo isso em vista, países que desejam realizar a transição de energia fóssil para a renovável estão em busca de fontes alternativas viáveis para criar painéis solares tão eficazes quanto, ao mesmo tempo em que possuem valor em conta para produção em larga escala.

O governo albanês aumentou os investimentos destinados aos pesquisadores da Austrália para a produção de pesquisas voltadas para painéis solares e materiais que poderiam suprir a demanda de Polisilício. Agora, o valor orçamentário para as pesquisas está em US$ 45 milhões, e o intuito é promover o desenvolvimento do setor, ao mesmo tempo em que se busca uma alternativa sustentável para as empresas fazerem a transição para a energia verde. Marcas como a Toyota já começaram o processo de transição energética, a instituição declarou nesta sexta-feira, 24 de junho, que investiu para implantação de painéis em sua fábrica em Laguna. 

De acordo com os pesquisadores, a maior parte do valor fornecido pelas empresas será gasto nos primeiros cinco anos. Ao todo, o financiamento garantirá que ao menos 60 cientistas estejam atuando na pesquisa por intermédio da Universidade de Sydney. 

O ministro da Energia, Chris Bowen, afirmou, em entrevista, que está positivo com os novos valores e disse que o país tem grandes potenciais de desenvolvimento econômico por intermédio de fontes renováveis, tendo em vista que estão recebendo aportes exponenciais nos últimos anos. De acordo com ele, é uma corrida global de desenvolvimento. 

Australian National University, a University of Melbourne, a Monash University, a University of Queensland e a unidade Clayton da CSIRO em Melbourne são parceiros de um centro italiano responsável por inspirar a  Austrália quanto a pesquisas que possam  reduzir a necessidade do polisilício.  Martin Green, o professor da UNSW, desenvolveu uma célula que é capaz de ter até 20% de eficiência na produção energética sobre as incidências de raios UV. O projeto começou em 1989 e dobrou a sua taxa de células em laboratório em 2014. Green afirma que a próxima década será ainda mais empolgante para suas descobertas. 

Com polisilício em falta, mercado energético é prejudicado

Com um dos principais materiais de produção de placas solares em falta, o movimento advindo do mercado energético será prejudicado. Tendo isso em vista, deve-se salientar que a pesquisa por outras fontes renováveis, que tenham baixo custo, se faz mais do que necessária, ainda mais para empresas de grande porte que eliminam, sobre o meio ambiente, milhares de toneladas de dióxido de carbono por ano. Reduzir estas quantidades até 2030 é crucial para estar de acordo com o Tratado de Paris. 

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Daiane

Jornalista e redatora SEO com vasta experiência em diferentes empresas: Receitinhas, Yooper, Marfin, Petrosolgas, Diário Prime, Superprof, Tec Mobile, Hora de Codar e muito mais!

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