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CMAA e Grupo Mafra anunciam investimento bilionário em nova usina de produção de etanol de milho no Pará

Grupo Mafra e CMAA anunciam investimento de R$ 2 bilhões em usina de etanol de milho no Pará, mirando no futuro do mercado energético.

by Andriely Medeiros
Grupo Mafra e CMAA anunciam investimento de R$ 2 bilhões em usina de etanol de milho no Pará, mirando no futuro do mercado energético.

A Grão Pará Bioenergia, formada pela parceria entre o Grupo Mafra e a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), anunciou um investimento de mais de R$ 2 bilhões até 2029 para a construção de uma usina de etanol de milho em Redenção, Pará. A iniciativa, confirmada pelo governador Helder Barbalho, visa impulsionar o desenvolvimento sustentável do estado, prometendo gerar empregos diretos e indiretos, além de movimentar a economia local. Com previsão de iniciar a produção em 18 meses, o projeto se destaca pela aposta em práticas agrícolas e energéticas mais limpas, prometendo tornar o Pará uma referência nacional na produção de biocombustíveis.

Nova usina de etanol de milho terá investimento de R$ 2 bilhões

No último comunicado oficial, o governador do Pará, Helder Barbalho, revelou os planos de um projeto para instalar uma usina de etanol de milho no município de Redenção, no sudeste paraense. O empreendimento é uma parceria entre o Grupo Mafra e a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), constituindo a Grão Pará Bioenergia. O investimento previsto ultrapassa os R$ 2 bilhões até 2029, destinados à construção de uma refinaria de biocombustíveis.

O governador ressaltou a importância desse projeto para o Pará, mencionando que complementa as iniciativas recentes na região, como o início da operação de energia a gás e da biomassa. A proposta visa impulsionar tanto a produção agrícola quanto a florestal na área, com o etanol de milho sendo o principal produto da nova indústria.

“São muito importantes essas iniciativas no estado do Pará, como a da viabilização do biocombustível fruto do milho. Isso é fundamental para nós, como tivemos há 15 dias o início da operação de energia a gás, além da biomassa, já que poderão proporcionar nova matriz energética para o nosso estado”, afirmou.

Segundo ele, o investimento de R$ 2 bilhões promete dinamizar a economia local, com a criação de mais de 3 mil empregos indiretos e 600 diretos, tanto durante a construção quanto na operação da usina. Essa movimentação financeira também é vista como uma oportunidade para diversos setores, como construção civil, transporte, comércio e serviços, além de aumentar a arrecadação de impostos estaduais.

Pará pode se destacar na indústria do combustível renovável

Para garantir o sucesso do projeto, Carlos Mafra, Carlos Mafra Júnior (Grupo Mafra), José Francisco de Fátima Santos, Carlos Eduardo Turchetto Santos (CMAA) e Flávio Inoue (Grão Pará Bioenergia) estão se reunindo com o governador e representantes de setores do governo, incluindo os secretários de estado Geovane Queiroz (Agropecuária e Pesca) e Paulo Bengtson (Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia), além do deputado estadual Gabriel Salomão (MDB).

Os empresários envolvidos no empreendimento da CMAA e da Mafra destacam as vantagens competitivas do Pará com a nova indústria de etanol de milho. O Brasil já aparece como o segundo maior produtor global de etanol, e a expectativa é que a produção regional contribua significativamente para a demanda local e regional.

“Acreditamos muito no potencial da agricultura sustentável no estado do Pará. O Pará se tornará uma grande fronteira de produção agrícola e pecuária sustentável do Brasil. Entendemos que a oferta de milho, que é a principal matéria prima de nossa indústria, vai ser cada vez mais abundante na região”, afirmou Carlos Mafra Júnior.

A usina demandará mais de 1,5 milhão de toneladas de milho anualmente, incentivando os agricultores locais a expandir suas áreas plantadas e melhorar a produtividade. Além disso, a cultura do eucalipto será promovida para fornecer biomassa à usina, enquanto os pecuaristas terão a oportunidade de utilizar as instalações para engorda de bovinos, aproveitando subprodutos da produção de etanol.

Os representantes do projeto enfatizam o compromisso com práticas sustentáveis, visando a oferta de biocombustíveis de forma equilibrada. A expectativa é que esse desenvolvimento impulsione positivamente o estado ao longo dos próximos anos. 

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