As pesquisas relacionadas à vida marinha continuam rendendo resultados positivos. Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Extremo Oriente (DVFU, sigla em russo) detectou bactérias no Mar do Japão que possuem a capacidade de absorção de petróleo em baixas temperaturas. Agora, a tarefa da equipe consiste em mapear o genoma desses organismos e verificar a possibilidade de contribuição deles na luta contra a poluição de óleo nos oceanos.
Uma equipe de cientistas da Universidade Federal do Extremo Oriente descobriu uma espécie de bactéria resistente ao gelo no Mar do Japão, que pode absorver petróleo. A descoberta foi publicada na revista Biologia Marinha em 2021. Os cientistas realizaram estudos para descobrir a alta capacidade das bactérias de destruir diversos compostos de petróleo em condições de baixa temperatura.
Eles também decodificaram o genoma das bactérias isoladas para melhor compreender os mecanismos de como funcionam os genes e as enzimas envolvidos na degradação do óleo nos mares. Os cientistas afirmaram que a descoberta pode ajudar futuramente na criação de um bioproduto para limpar a água da poluição por óleo.
Além disso, os resultados obtidos podem contribuir para o desenvolvimento de tecnologias eficazes para o monitoramento da poluição por hidrocarbonetos das águas marinhas e para o seu tratamento subsequente.
“Nessa etapa de pesquisa não pretendemos editar o genoma, nossa tarefa é determinar os destruidores naturais de óleo mais ativos e, no futuro, desenvolver um bioproduto para limpar as águas do Mar do Japão da contaminação por óleo”, explicou Angelina Medvedeva, a autora do projeto e mestranda do Instituto do Oceano Mundial da DVFU.
As bactérias foram encontradas em 12 espécies diferentes, como Okibacterium sp., Lechevalieria flava, Patulibacter sp., P. minatonensis, Gracilibacillus massiliensis, Thalassobacillus sp., Virgibacillus dokdonensis, Chryseomicrobium amylolyticum, Jeotgalibacillus marinus, Moraxella osloensis, Idiomarina maritima e I. piscisalsi. Com as pesquisas corretas, a utilização delas na minimização da poluição de petróleo nos oceanos, em especial no Mar do Japão, pode ser concretizada no futuro.
A descoberta dessas bactérias resistentes ao gelo pode ter implicações significativas na indústria petrolífera e na proteção do meio ambiente marinho. A poluição por petróleo é um problema ambiental grave que pode ter efeitos duradouros na vida marinha e nas comunidades costeiras.
“Além de estudar a diversidade de espécies dos microrganismos oxidantes de hidrocarbonetos, os cientistas realizaram um estudo no qual descobriram a alta capacidade das bactérias obtidas para destruir diversos compostos de petróleo em condições de baixas temperaturas”, revelou a universidade por meio de um comunicado.
O uso de bioprodutos para limpar a água da poluição por óleo pode ser uma alternativa mais eficiente e segura do que os métodos convencionais de limpeza. Além disso, a descoberta dessas bactérias por esses cientistas pode levar a novas pesquisas na área da biotecnologia.
A capacidade das bactérias de degradar compostos de petróleo em baixas temperaturas pode ser usada para desenvolver novos produtos para outras indústrias que lidam com poluição. Dessa forma, a pesquisa dos cientistas da Universidade Federal do Extremo Oriente sobre as bactérias do Mar do Japão pode ser apenas o começo de um futuro promissor contra a poluição marítima.
Caso possua interesse em saber mais detalhes desse estudo que promete revolucionar diversos setores, basta clicar aqui para ler o artigo completo.
O Hospital Albert Einstein, referência no setor de saúde, está com vagas de emprego abertas…
A Alupar, referência no setor de energia, está com vagas de emprego abertas para diversos…
A Amaggi possui novas vagas de emprego disponíveis para profissionais de vários perfis e estados.…
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) abriu as inscrições para o Processo Seletivo 2025, oferecendo…
A Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM-SP) abriu o concurso público para preenchimento…
O SUV Citroën C3 Aircross, modelo de sete lugares fabricado no Brasil, foi recentemente avaliado…