A Chevron e a Anadarko Petroleum anunciaram nesta sexta-feira planos para unir forças em um acordo de US $ 50 bilhões.
A Chevron, a terceira maior companhia de energia do mundo, espera que o acordo melhore suas operações de xisto, águas profundas e gás natural. Mas as empresas não fazem apenas negócios para divulgar sua presença; eles fazem acordos para aumentar o valor do acionista.
“Esta transação vai gerar um valor significativo para os acionistas, gerando sinergias anuais estimadas de aproximadamente US $ 2 bilhões e aumentando o fluxo de caixa e os lucros um ano após o fechamento”, disse Michael Wirth, chairman e CEO da Chevron.
Essas “sinergias” esperadas incluem US $ 1 bilhão em redução de custos antes dos impostos – muito provavelmente devido à combinação de departamentos, eliminação de posições redundantes e medidas similares de redução de custos. Os outros US $ 1 bilhão deverão vir de menores gastos de capital ou menos investimentos em ativos como plataformas de petróleo e equipamentos de perfuração. As tentativas do grupo combinado de salvar em ambas as áreas provavelmente significarão que as perdas de emprego estão chegando.
A Chevron empregava cerca de 48.600 pessoas em 2018 e a Anadarko tinha cerca de 4.700 trabalhadores. Dado que ambas as empresas operam no setor de petróleo e gás e algumas das mesmas áreas geográficas, é provável que haja sobreposições em suas operações e forças de trabalho.
Ambas as empresas têm uma história de “rightsizing” de suas forças de trabalho. A Chevron anunciou planos de cortar de 6.000 a 7.000 empregos, até 11% de sua força de trabalho, menos de cinco anos atrás. A Anadarko cortou 1.000 empregos – cerca de 17% de sua força de trabalho – na mesma época.
Os investidores ficarão entusiasmados com a administração para otimizar e otimizar os negócios ampliados, aumentando os lucros – uma das principais atrações de uma fusão. Os trabalhadores da Chevron e da Anadarko podem ser menos entusiasmados.
