CEO da Petrobras, Prates defende o papel do petróleo e gás na transição energética

Jean Paul Prates, CEO da Petrobras, defendeu o papel do petróleo e do gás na transição energética durante uma conferência recente em Houston, EUA. Ele destacou a importância das fontes energéticas locais na redução das emissões de carbono, ressaltando a necessidade de cooperação internacional e investimentos em soluções de baixa emissão de carbono. Além disso, Prates enfatizou os desafios da descarbonização, incluindo a mitigação do transporte de energia por longas distâncias, e ressaltou os investimentos da Petrobras em projetos de infraestrutura para ampliar a oferta de gás natural. Segundo ele, a empresa está focada no futuro do mercado energético com estratégias de descarbonização. 

Petróleo e gás serão essenciais para a transição energética, reforça Prates

Durante uma conferência sobre energia em Houston, Estados Unidos, Jean Paul Prates, CEO da Petrobras, destacou a importância do petróleo e do gás natural como componentes essenciais na transição energética global. Prates argumentou que, apesar da crescente demanda por fontes de energia mais limpas, os combustíveis fósseis desempenham um papel fundamental na jornada rumo a uma economia de baixo carbono.

Prates enfatizou que as fontes energéticas locais desempenham um papel crucial na transição energética justa, contribuindo para a redução das emissões de carbono. Ele ressaltou a necessidade de cooperação internacional e investimentos em soluções de baixa emissão de carbono para impulsionar a descarbonização global.

“Vivemos em um mundo de desigualdades e diferenças. Ainda enfrentamos pobreza energética em muitos lugares. Por isso, devemos ser unânimes em buscar uma transição energética justa, que seja feita de forma gradual e responsável”, afirmou o CEO da Petrobras.

Além disso, ele destacou os desafios enfrentados na descarbonização, incluindo a necessidade de mitigar o transporte de energia por longas distâncias. Ele enfatizou a importância de soluções locais e adaptáveis para reduzir as emissões de forma eficaz.

“Cada empresa terá de considerar as suas competências técnicas, a sua base de ativos existente e as dotações de recursos naturais e as condições sociais e econômicas únicas das suas respectivas geografias operacionais para formular as suas estratégias de participação na transição energética”, destacou o especialista, comentando sobre sua visão para o futuro do setor.

Petrobras reforça estratégias de descarbonização para a transição energética

A Petrobras recentemente assinou um memorando de entendimento com a Mitsui & Co. para explorar oportunidades de negócios de baixo carbono no Brasil. Além disso, a empresa está investindo em projetos de infraestrutura para ampliar a oferta de gás natural, visando reduzir custos e aumentar a escala de produção.

Mauricio Tolmasquim, Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, discutiu o potencial do hidrogênio verde como uma alternativa sustentável. Ele destacou os esforços da empresa para reduzir os custos de produção do hidrogênio verde e sua intenção de substituir o hidrogênio cinza por alternativas mais limpas em suas operações de refino.

Conforme destacou a estatal, a Petrobras está comprometida com a redução de sua pegada de carbono, planejando investir em projetos de diferentes segmentos no Brasil. A empresa visa alcançar objetivos líquidos zero, distribuindo investimentos para impulsionar a transição energética nos próximos anos.

Para isso, ela está investindo 11,5 bilhões de dólares em projetos sustentáveis. Eles incluem biorrefinação, energia eólica, solar, captura e armazenamento de carbono, além de hidrogênio, visando alcançar seus objetivos de neutralidade de carbono.

Agora, o posicionamento da Petrobras reforça a importância do petróleo e do gás natural como partes essenciais na transição para uma economia de baixo carbono. Com investimentos em tecnologias e parcerias futuras, a empresa busca liderar o caminho rumo a um futuro energético mais sustentável, priorizando soluções que atendam às necessidades locais e globais.