No mês de maio, o campo de Mero e o campo de Búzios, localizados no polígono do pré-sal, conquistaram um novo recorde na produção de petróleo. De acordo com a Pré-Sal Petróleo (PPSA), a produção média dos contratos em regime de partilha atingiu a marca de 819 mil barris por dia (bpd).
Esses campos se destacaram no Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, divulgado recentemente, e são responsáveis por números impressionantes na indústria petrolífera brasileira.
Entre os sete contratos analisados no Boletim, Mero e Búzios se destacaram como os campos que mais contribuíram para a produção de petróleo no mês de maio. O campo de Búzios, em particular, alcançou a impressionante marca de 398 mil bpd, reforçando sua posição de destaque na indústria. Já o campo de Mero registrou uma produção de 208 mil bpd, confirmando sua relevância e potencial no setor
O crescimento contínuo na produção de petróleo nos campos de Mero e Búzios tem impulsionado o setor petrolífero brasileiro. Esses resultados têm superado expectativas e colocado o país em uma posição de destaque no cenário internacional. Com a produção geral dos campos de partilha aumentando em 6% em relação ao mês anterior, a indústria mostra-se em constante expansão.
Desde 2017 até maio de 2023, a produção total acumulada de petróleo foi de 463,7 milhões de barris. Dessa quantidade, a parcela da União alcançou 27,4 milhões de barris.
Esses números refletem a importância estratégica dos campos de Mero e Búzios não apenas para a indústria, mas também para o desenvolvimento econômico do país. Os recursos provenientes da exploração desses campos têm sido essenciais para impulsionar a economia brasileira.
Além da produção de petróleo, os campos de Mero e Búzios também têm apresentado números expressivos na produção de gás natural. No mês de maio, a produção total de gás com aproveitamento comercial foi de 2,4 milhões de m³/dia em três contratos. Desse volume, 2,2 milhões de m³/dia foram provenientes do campo de Búzios.
Esses resultados representam um aumento de 20% em comparação ao mês anterior, principalmente devido à retomada das exportações de gás da P-77, no campo de Búzios, após uma parada para manutenção.
A parcela da União na produção de gás natural também apresentou números significativos. A média atingiu 143 mil m³/dia, sendo que a maior parte desse volume veio dos campos de Entorno de Sapinhoá (111 mil m³/dia) e Búzios (32 mil m³/dia).
Esses números representam um aumento de 8% em relação a abril. Essa produção tem contribuído para o fortalecimento da economia do país, gerando receitas importantes para a União.
O campo de Mero é uma extensão do campo de Libra, que foi o primeiro campo do pré-sal leiloado em um regime de partilha de produção. Nesse regime, os interessados em uma determinada área devem oferecer à União um percentual mínimo do óleo a ser produzido, além de pagar um bônus de assinatura. Foi assim que a história de Mero começou.
Em outubro de 2013, a área de Libra foi adquirida em um leilão por um consórcio composto pela Petrobras (40%), Shell (20%), TotalEnergies (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%). O consórcio pagou um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões ao governo na época (equivalente a R$ 33,4 bilhões hoje, corrigidos pelo IGP-M).
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