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Cade expande prazos para Petrobras e Grupo Grepar finalizarem a venda da Refinaria Lubnor

A venda da Refinaria Lubnor, no Ceará, foi anunciada ainda no ano de 2022 pela Petrobras, mas até o momento, não foi concretizada.

by Redação Petrosolgas
A venda da Refinaria Lubnor, no Ceará, foi anunciada ainda no ano de 2022 pela Petrobras, mas até o momento, não foi concretizada.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu à Petrobras mais 180 dias para finalizar a venda da Refinaria Lubnor, no Ceará, para o Grupo Grepar. A transação, no valor de US$ 34 milhões, foi anunciada em maio de 2022 e segue em andamento. Agora, as empresas terão um prazo maior para concluírem os trâmites necessários para a venda e aquisição do ativo.

Petrobras terá mais 180 dias para finalizar venda da Refinaria Lubnor

Em uma reviravolta surpreendente, o Cade concedeu uma extensão adicional à Petrobras para a conclusão da venda da Refinaria Lubnor, no Ceará, para o Grupo Grepar. A gigante do petróleo ganhou mais 180 dias para finalizar a transação, anunciada inicialmente em maio de 2022 por um valor de US$ 34 milhões.

Essa decisão faz parte do Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado entre a Petrobras e o Cade no ano de 2019. Nele, a companhia estatal concordou em vender parte de suas refinarias para o mercado privado. O destino dessa transação ainda está incerto, com considerável incerteza em torno de seu resultado.

Na semana passada, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ressaltou que o Termo de Compromisso de Cessação (TCC), assinado junto ao Cade, foi fundamentado em uma resolução de 2019 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). No entanto, é importante destacar que essa resolução foi revogada recentemente, após o governo Lula indicar sua intenção de reavaliar a continuidade dos desinvestimentos no setor de refino que ainda estão em andamento.

Essa última decisão causou grande impacto na indústria, gerando intensa especulação sobre o futuro dos planos de desinvestimento da Petrobras e as possíveis implicações para o mercado de petróleo e gás. O prazo estendido oferece às duas partes a oportunidade de reavaliar suas estratégias e negociar termos que estejam alinhados com as políticas energéticas em evolução do novo governo.

Empresa segue negociando processos de venda de refinarias

A Refinaria Lubnor, um ativo significativo no portfólio da Petrobras, tem despertado grande interesse de investidores ansiosos para aproveitar as oportunidades emergentes no setor de refino do Brasil. Com essa extensão, o mercado aguarda ansiosamente por mais atualizações sobre o futuro da venda e o impacto potencial na trajetória dos negócios da Petrobras.

A Petrobras tem se empenhado na venda de suas refinarias como parte de seu plano de desinvestimentos e busca por maior eficiência após o termo assinado com o Cade. Até o momento, a empresa conseguiu concluir com sucesso a venda da RLAM, atualmente conhecida como Refinaria de Mataripe, na Bahia, e da SIX, no Paraná.

No entanto, ainda estão em andamento as negociações das refinarias Rnest em Pernambuco, Repar no Paraná, Refap no Rio Grande do Sul, e da própria Lubnor, localizada em Fortaleza. A venda da Lubnor, especificamente, chama a atenção por suas características únicas. A refinaria possui capacidade de processamento autorizada de 10,4 mil barris/dia e é reconhecida como uma das líderes nacionais na produção de asfalto.

Além disso, ela ainda é a única refinaria a produzir lubrificantes naftênicos. Dessa forma, a sua venda representa um passo importante para o Grupo Grepar no mercado nacional. À medida que as negociações avançam, será interessante observar como o Cade avaliará a venda da Lubnor e o impacto que as futuras transações terão no cenário energético nacional. Agora, a Petrobras segue com as negociações junto ao Grupo Grepar para finalizar a transação.

Fazendo um breve resumo das informações divulgadas, podemos dizer que a venda da Refinaria Lubnor, no Ceará, foi anunciada ainda no ano de 2022 pela Petrobras. E que agora, o Cade anunciou uma ampliação no prazo para a petroleira finalizar a transação com o Grupo Grepar.

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