O governo brasileiro espera até R$ 70 bilhões (US $ 13,2 bilhões / € 11,2 bilhões) em Micro e Mini Geração Distribuída (MMDG) até 2030, com capacidade total de 24,5 GW. de acordo com suas previsões mais otimistas.
Esses números foram apresentados no plano decenal de expansão energética até 2030 (PDE 2030), publicado recentemente pela empresa estadual de pesquisas energéticas EPE.
O documento identifica dois caminhos distintos, denominados “Verão” e “Primavera”. A principal diferença entre os dois é que, no primeiro, o país apóia a política de incentivos do MMDG com pequenas alterações na regulamentação brasileira.
Tendo em visto todo os investimento e importância que a energia solar vem recebendo no Brasil, o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) lançou recentemente uma especialização técnica em energia solar fotovoltaica. O instituto tem como objetivo oferecer mão de obra qualificada para o setor que vem encontrando dificuldades devido a alta demanda.
A EPE estima que o Brasil atingirá 24,5 GW de capacidade instalada de MMDG no cenário de verão com 3 milhões de sistemas no total. No cenário da primavera, quando o Brasil retirar tarifas, a empresa prevê um investimento total de R $ 50 bilhões para 16,8 GW de capacidade e 2 milhões de sistemas.
O PDE 2030 também mostra que, seguindo sua trajetória de verão, a energia solar será responsável por 93% da capacidade total de MMDG.