Home ENERGIA Brasil pode se tornar líder na produção de hidrogênio verde até 2030, afirma executivo da Petrobras na CERAweek

Brasil pode se tornar líder na produção de hidrogênio verde até 2030, afirma executivo da Petrobras na CERAweek

Petrobras destaca na CERAweek potencial do Brasil para liderar produção de hidrogênio verde até 2030.

by Andriely Medeiros
Petrobras destaca na CERAweek potencial do Brasil para liderar produção de hidrogênio verde até 2030.

Durante a CERAWeek, evento global sobre energia, Mauricio Tolmasquim, Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, destacou o potencial do Brasil na produção de hidrogênio verde até 2030, prevendo que o país terá o menor custo de operação. Ele enfatizou a importância de novas tecnologias para reduzir custos e substituir o hidrogênio cinza nas refinarias, impulsionando a transição energética. A Petrobras também recebeu reconhecimento internacional por sua liderança em sustentabilidade, com planos de investir US$ 11,5 bilhões em projetos de descarbonização e energias renováveis nos próximos cinco anos. Veja como foi a participação do executivo no evento. 

Tolmasquim comenta sobre futuro do hidrogênio verde no Brasil

Durante sua participação na CERAWeek, um dos principais eventos mundiais do setor energético, o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, compartilhou visões sobre o futuro do hidrogênio verde no Brasil. Em um painel dedicado ao “Futuro do Gás Natural na América Latina”, Tolmasquim enfatizou o potencial do país para se tornar líder na produção desse recurso sustentável até 2030.

Ao lado de representantes de empresas de diversos países latino-americanos, Tolmasquim abordou os desafios e oportunidades relacionados à produção de hidrogênio verde. Um consenso surgiu: a região é rica em recursos energéticos e apresenta um potencial considerável para a produção de hidrogênio verde. No entanto, é necessário superar desafios como planejamento, infraestrutura e redução de custos.

Tolmasquim destacou que, com o desenvolvimento de novas tecnologias, o Brasil está no caminho para se tornar o país com o menor custo de operação para produção de hidrogênio verde até 2030. Isso não apenas impulsionará a economia do país, mas também abrirá portas para uma transição energética mais sustentável.

“A previsão é que, até 2030, o Brasil será o país com o menor custo de operação de hidrogênio verde”, afirmou ele.

Além disso, o executivo da Petrobras ressaltou a oportunidade de substituir o hidrogênio cinza pelo verde em suas refinarias. Considerando o alto consumo de hidrogênio nas atividades de refino, essa mudança não só reduzirá as emissões de carbono, mas também promoverá práticas mais sustentáveis dentro da indústria petrolífera brasileira.

Petrobras se prepara para expandir estratégias energéticas no Brasil

Tolmasquim também compartilhou as estratégias da Petrobras para expandir a oferta de gás, destacando investimentos em projetos como Rota 3, BM-C-33 e Sergipe Águas Profundas – SEAP. Essas iniciativas não apenas fortalecerão a infraestrutura energética do país, mas também devem contribuir para uma transição mais gradual em direção a fontes de energia mais limpas.

Além disso, em um evento paralelo, a Petrobras recebeu o Prêmio de Impacto em Sustentabilidade, promovido pela Schneider Electric, destacando sua liderança na descarbonização. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, expressou gratidão pelo reconhecimento e reafirmou o compromisso da empresa com a redução das emissões nos próximos anos.

“Ficamos honrados com esse reconhecimento. Descarbonização é uma prioridade da Petrobras e queremos avançar ainda mais na redução das nossas emissões e no engajamento da nossa cadeia de fornecedores. Sabemos que a meta de neutralidade de emissões depende de uma grande cooperação entre todos os setores da sociedade”, afirmou o CEO.

Ele também destacou que como parte de seu compromisso com a sustentabilidade, a Petrobras planeja investir US$ 11,5 bilhões nos próximos cinco anos em projetos de descarbonização, biorrefino, energias renováveis e novos negócios de baixo carbono. Esses investimentos beneficiarão o meio ambiente e devem impulsionar a inovação e a competitividade da empresa no mercado global.

Assim, as palavras de Tolmasquim na CERAWeek oferecem uma visão para o futuro energético do Brasil e da América Latina, junto às estratégias de Prates para o futuro da companhia. 

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