Home ENERGIA Brasil adere ao programa CEM Hubs da Clean Energy Ministerial para impulsionar descarbonização

Brasil adere ao programa CEM Hubs da Clean Energy Ministerial para impulsionar descarbonização

O programa de trabalho da CEM Hubs será desenvolvido em colaboração com a Câmara Internacional de Navegação (ICS) e a Associação Internacional de Portos e Portos (IAPH).

by Andriely Medeiros
O programa de trabalho da CEM Hubs será desenvolvido em colaboração com a Câmara Internacional de Navegação (ICS) e a Associação Internacional de Portos e Portos (IAPH).

O Brasil deu um passo decisivo em direção à sustentabilidade ao aderir à Clean Energy Marine Hubs (CEM Hubs), uma iniciativa global para promover a energia limpa. Durante a COP 28 em Dubai, finalizada no dia 13 de dezembro, o país se uniu a outros como Uruguai, Noruega e Panamá, se comprometendo com a descarbonização e afirmando que sediará o CEM15 em 2024. Além disso, o Brasi se tornou membro de programas-chave, como Transforming Solar e IDDI, consolidando seu papel na transição para fontes de energia mais limpas e na redução das emissões de carbono no mercado global.

CEM Hubs mira nas iniciativas para energia limpa e descarbonização no mercado global

O governo brasileiro deu um passo importante rumo à descarbonização ao aderir à Iniciativa da Clean Energy Ministerial, o CEM Hubs, um programa público-privado internacional entre setores energéticos, marítimos e financeiros. Essa iniciativa visa promover o desenvolvimento sustentável por meio de parcerias intersetoriais.

O Brasil, juntamente com Uruguai, Noruega e Panamá, se uniu ao programa ao alinhar os objetivos com a Clean Energy Ministerial na COP 28 das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O Brasil formalizou sua adesão à CEM Hubs durante o evento, se unindo aos Emirados Árabes Unidos e ao Canadá como membros fundadores.

Essa adesão reflete o comprometimento do Brasil com a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis. O país também anunciou que sediará a 15ª Reunião Ministerial do CEM, destacando seu papel como líder regional na busca por soluções energéticas de descarbonização. O Brasil tem mostrado planos ambiciosos para sediar o CEM15 no próximo ano, combinando a reunião ministerial com a presidência do G20.

A 15ª Reunião Ministerial do programa CEM Hubs e a 9ª Reunião Ministerial de Inovação de Missão estão agendadas para setembro de 2024, em Foz do Iguaçu. Neste evento, paralelo à Reunião Ministerial de Transição Energética do G20 (ETMM), os representantes do país esperam discutir estratégias eficazes para impulsionar a descarbonização no mercado nacional e em âmbito internacional. 

Brasil vem investindo em iniciativas de descarbonização junto à adesão ao programa CEM Hubs

Além da adesão ao programa CEM Hubs, o Brasil decidiu se tornar membro oficial de iniciativas importantes de descarbonização e energia limpa, como os fluxos de trabalho Transforming Solar, liderados pela Alemanha e IRENA, e a Iniciativa Industrial de Descarbonização Profunda (IDDI), co-liderada pelo Reino Unido e pela Índia. Essas colaborações globais visam acelerar a transição para fontes de energia limpa e reduzir as emissões de carbono.

Assim, o Brasil tem mostrado que está comprometido em desempenhar um papel ativo em transformar o setor de energia nacional. O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância dessas iniciativas no contexto da transição para uma matriz energética mais sustentável.

Ele afirmou que o Brasil está focado em desenvolver estratégias e políticas que não apenas beneficiem o país, mas também contribuam para esforços globais de descarbonização. A iniciativa CEM Hubs está inserida no âmbito da Clean Energy Ministerial e desempenhará um papel importante na definição de como os centros de energia serão financiados nos próximos anos.

Isso cogita reduzir o risco de investimentos em infraestruturas, abordar questões de segurança e estabelecer esses centros como uma rede conectada, em vez de operações bilaterais isoladas. O programa de trabalho da CEM Hubs, previsto para o primeiro trimestre de 2024, será desenvolvido em colaboração com a Câmara Internacional de Navegação (ICS) e a Associação Internacional de Portos e Portos (IAPH).

Outras organizações de apoio incluem a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e o Centro Marítimo Global para Descarbonização (GMCD). Assim, a abordagem colaborativa da Clean Energy Ministerial para o programa visa garantir novas soluções integradas para enfrentar os desafios da descarbonização nos próximos anos.

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